A cross-sectional study was conducted to evaluate prenatal and childbirth care interviewing mothers of infants in the municipality of Embu (Greater Metropolitan São Paulo) in 1996, according to four socioeconomic strata. A door-to-door survey included a probabilistic sample consisting of 483 infants. In all strata more than 90% of the mothers had received prenatal care, but with late access in stratum 4 (residents of favelas, or slums). Breast examination during prenatal care, reported by only 60.8% of the mothers, was the worst single indicator of quality of prenatal care in the municipality. The outcome indicator - first prenatal consultation after the first trimester and total number of consultations less than six - was associated with maternal age (less than 20 years), low per capita family income (less than one minimum wage), and lack of private health plan. As for deliveries, 97.7% occurred in hospital, of which 32.5% by cesarean section, with the latter more frequent in private health care facilities (63.2%). No population segments were identified as being excluded from the health care system, but some indicators suggest greater deficiencies in socioeconomic stratum 4. These results have supported local health system managers in redefining health measures for the municipality.
OBJETIVO: Identificar os grupos populacionais não alcançados pelo programa local de saúde materno-infantil, buscando caracterizar os possíveis pontos de exclusão, com vistas ao estudo de intervenções capazes de ampliar o acesso e a utilização das principais ações de saúde oferecidas pelo programa. MÉTODOS: Estudou-se uma amostra de 465 menores de um ano residentes no Município de Embu, SP (Brasil). A análise estatística, orientada pela hipótese que esperava maior disponibilidade de planos de saúde entre as famílias que não usavam o programa local de saúde infantil, consistiu em análises de associação estratificadas que buscaram detectar heterogeneidade entre os quatro estratos de famílias e no interior deles, definidos segundo diferentes padrões de condições de vida. RESULTADOS: Apesar de apenas 85,4% das crianças estudadas serem matriculadas nas unidades básicas de saúde, 91,2 % eram assistidas pelas principais ações de saúde. No estrato 3, onde reside a população periférica, estão concentradas as crianças não alcançadas pelo programa. O estudo de diferenças dentro dos estratos revelou que também no estrato 3 encontra-se a possibilidade de que algumas famílias estejam usando convênios ou planos de saúde como alternativa ao programa local de saúde. Os resultados apontam ainda que a população com piores condições de vida (favelas) dispõe do sistema público do município como única alternativa para cuidar de sua saúde. CONCLUSÕES: É na população residente na periferia do município que se concentram as crianças não assistidas pelo programa local de saúde infantil e existe maior heterogeneidade entre as famílias quanto à disponibilidade de outros recursos para os cuidados de saúde de suas crianças.
Objective. To develop an easy, time-efficient tool to identify children and adolescents with signs and symptoms suggestive of chronic arthropathies, and to evaluate its interobserver reproducibility and reliability. Methods. The instrument used standardized techniques as required for the development of health-related instruments, targeting parents of apparently healthy children and adolescents ages 1-16 years. A multidisciplinary team was involved in the design of the instrument. Results. Each health professional generated 10 -15 questions addressing musculoskeletal complaints that they considered to be the most relevant. A total of 60 questions were listed. During the reduction step, each health professional scored questions from 1 to 4 according to the question's relevance. The tool comprised 12 questions and was administered to the parents of 3 groups: patients with juvenile idiopathic arthritis (JIA; n ؍ 48), children with diffuse musculoskeletal pain (n ؍ 39), and a healthy control group (n ؍ 42). The JIA group achieved the highest scores, followed by the diffuse musculoskeletal pain group and the control group. Nine (18.7%) of 48 patients with JIA and 2 (5.1%) of 39 children with musculoskeletal pain had a score of 5. The interobserver reproducibility was confirmed. All 12 questions were included in the final version of the instrument. We determined that children and adolescents with a score >5 should be referred for a rheumatologic evaluation (cluster analysis and logistic regression). Conclusion. Our questionnaire seems to be a useful tool for the early detection of musculoskeletal problems in children that may need a referral for a rheumatologic evaluation.
OBJETIVOS: identificar segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde ou que demandassem atuação específica e reorientada dos serviços de saúde. MÉTODOS: estudo transversal, domiciliar, utilizou uma amostra probabilística constituída por 1.099 crianças menores de cinco anos, distribuídas em quatro estratos de condições de vida, residentes no município do Embu, São Paulo, em 1996. O processo de sorteio adotado foi o de conglomerados em dois estágios, tendo-se considerado duas populações independentes: crianças menores de um ano e crianças de um a quatro anos. Foram investigados indicadores da assistência pré-natal, perinatal e de atenção à saúde da criança. Para a análise estatística, foram calculadas as estimativas de proporções, erros padrão, intervalos de confiança (95%), utilizando-se o programa CSample: Epi-info 6.04. RESULTADOS: em todos os estratos, mais de 90% das mães realizaram pré-natal, com acesso tardio no estrato quatro (favelas). Cerca de 80% das crianças menores de um ano eram acompanhadas em serviços de saúde; as unidades básicas de saúde foram mais utilizadas para vacinação (97,4%) e acompanhamento de saúde (79,0%) e os outros serviços de saúde para consultas não marcadas, com maior procura por serviços privados/convênios no estrato um (melhores condições). Nas afecções agudas o serviço de saúde foi a opção de atendimento para quase 100% dos casos. CONCLUSÕES: não se verificou a existência de segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde, porém alguns indicadores apontaram para deficiências mais acentuadas no estrato quatro.
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