A utilização do umezeiro ou damasqueiro-japonês (Prunus mume Sieb & Zucc.) como porta-enxerto de Prunus sp. vem despertando grande interesse em função de sua rusticidade, resistência a pragas e doenças, adaptação e, principalmente, por reduzir o porte de pessegueiros e nectarineiras. Visto que trabalhos prévios constataram baixo enraizamento de alguns clones de umezeiro e um estímulo a este processo em estacas herbáceas com uso de 2000 mg.L-1 de AIB, objetivou-se no presente trabalho estudar o enraizamento de estacas de pessegueiro e clones selecionados de umezeiros tratados com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) na forma líquida. Estacas lenhosas do pessegueiro 'Okinawa' e dos clones de umezeiro Clone IAC-2, Clone IAC-X, Clone IAC-10 e Clone IAC-XIX, foram padronizadas com 25 cm de comprimento, ausentes de folhas e 5 cm de suas bases tratadas com AIB, nas concentrações 0, 1000, 2000, 3000 e 4000 mg.L-1, por cinco segundos. As estacas foram colocadas em leito de areia umedecido, coberto com sombrite 50% de luminosidade. As avaliações ocorreram após 90 dias após o estaqueamento, avaliou-se a porcentagem de estacas vivas, com calos, enraizadas, brotadas e o número médio de raízes por estacas. Concluiu-se que a concentração de 2000 mg.L-1 de AIB promoveu os melhores resultados para a porcentagem de estacas enraizadas, com calos e número médio de raízes por estacas. De uma forma geral, o Clone IAC-X demonstrou-se superior entre os demais no enraizamento de suas estacas.
A noz-de-macadâmia tem grande potencial de mercado, mas ainda é pouco explorada no Brasil. As condições de clima e solo de uma região têm grande influência na fenologia, qualidade, produtividade e sustentabilidade do cultivo. O objetivo deste trabalho foi realizar o zoneamento agroclimático da nogueira-macadâmia para o Brasil. Para tanto, foram utilizadas informações que relacionassem o desenvolvimento da planta e suas necessidades climáticas para estabelecimento de classes de aptidão e posterior mapeamento das regiões aptas, marginais e inaptas para o cultivo. Foram utilizados dados médios de 30 anos de temperatura do ar e precipitação mensal de 1.073 estações climatológicas no Brasil. Como resultado, observou-se que São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, sul de Minas Gerais, leste de Mato Grosso do Sul e oeste do Paraná apresentam condições favoráveis para o cultivo de macadâmia.
RESUMO -O conhecimento dos estádios florais e do desenvolvimento das nozes da nogueira-macadâmia é indispensável para o adequado manejo das plantas, visando a pesquisas de polinização e de cruzamentos controlados. Pesquisaram-se, neste trabalho, os padrões fenológicos temporais de sete cultivares de macadâmia (Macadamia integrifolia), do banco de germoplasma do Instituto Agronômico (IAC). Verificaram-se pequenas variações entre os estágios fenológicos iniciais, desde a emissão dos rácemos até a fase de botão floral inchado. O ciclo desde a emissão do botão floral até a queda dos frutos foi de 253 dias. Os estágios fenológicos -frutos maduros e queda dos frutos -ocorreram a partir do dia 10 de fevereiro até o final de março. Termos para indexação: Macadamia integrifolia, macadâmia, seleções IAC, fenologia.
CHARACTERIZATION OF THE PHENOLOGICAL STAGES OF SEVEN MACADAMIA NUT CULTIVARS AND SELECTIONABSTRACT -The knowledge of phenological stages and nut development of macadamia trees is essential for the adequate management of the plant, aiming pollination studies and controlled crossing between cultivars, needed in breeding programs. The phenological temporal patterns of seven macadamia cultivars selected at the Instituto Agronômico (IAC) were researched in the collection of cultivars. Small variations were verified among the initial phenological stages, from emission of the racemes up to the swollen flower bud stage. The complete cycle, from the flower bud emission to the fruit dropping took 253 days. The phenological stages -mature fruits and fruit dropping -occurred from the second tenth of February to the end of March.
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