Trata-se de estudo de corte transversal, realizado mediante a aplicação de questionário em uma amostra aleatória e representativa de 489 agentes comunitários de saúde (ACS) a respeito da tuberculose (TB), suas medidas de controle e o tratamento diretamente observado (TDO), em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A proporção média de itens acertados foi de 74,6%. A proporção média de acertos no domínio TB foi 81%; no domínio medidas de controle, 84,1%; e sobre TDO, 59,4%. Verificou-se uma lacuna no conhecimento sobre a identificação de pacientes com TB pulmonar, o público-alvo do TDO, e a técnica adequada para supervisão do tratamento. Foi observada associação entre maior conhecimento e tempo de atuação igual ou superior a três anos (RC = 2,3) e acompanhamento de casos nos 12 meses anteriores à entrevista (RC = 1,7). Este trabalho apresentou informações inéditas na literatura científica sobre o nível de conhecimento dos ACS sobre TDO, e poderá subsidiar estratégias destinadas ao aperfeiçoamento das atividades de controle da tuberculose.
O farmacêutico deve atuar de forma estratégica no controle da tuberculose, por meio do acompanhamento de pacientes durante todo o tratamento. Para isso, deve possuir um nível de conhecimento adequado para as suas atividades. O objetivo com o presente estudo é avaliar o conhecimento sobre tuberculose pelos farmacêuticos que atuavam na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, mediante a aplicação de questionário semiestruturado e autoaplicável. O instrumento de pesquisa apresentava itens de avaliação de conhecimento nos seguintes domínios: tuberculose, Tratamento Diretamente Observado (TDO), diagnóstico e tratamento. Observou-se que 53 (94,6%) farmacêuticos participaram da pesquisa. A proporção de acertos nas questões relativas ao conhecimento de aspectos da tuberculose variou de 61,8% a 97,1%, com média de 79,6%. A proporção média de acertos foi de 88,0%, 89,9%, 64,6% e 77,7% nos domínios tuberculose, TDO, diagnóstico e tratamento, respectivamente. Os farmacêuticos apresentaram proporção média de acertos acima de 70% nos domínios de conhecimento tuberculose, tratamento e TDO. No entanto, observaram-se lacunas de conhecimento no diagnóstico e esquemas terapêuticos para grupos especiais.
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