e (3) humberto@ufu.br RESUMO -Com a crescente procura de fertilizantes, o consumo de fosfato aumentou no mercado brasileiro, ocasionando a necessidade de fontes alternativas. Nesse panorama, o fosfato reativo da rocha Bayóvar ganhou destaque no mercado por apresentar excelentes propriedades químicas a baixo custo como fonte de fosfato. Em contrapartida, devido à sua granulometria, o fosfato se dispersa facilmente no ar, ocasionando problemas respiratórios, prejuízo econômico e problemas ambientais. Com objetivo de diminuir a dispersão do material fosfatado em sua manipulação, este trabalho tem como propósito testar um supressor de poeira (antidust) para materiais que não sejam granulados e que geram partículas em suspensão no ar. Desta forma, avaliou-se resultados qualitativos da aplicação direta do produto (antidust) no material particulado, mostrando-se uma técnica eficaz.

e (3) kenedy.carvalho@agroindustria.agr.br, (4) humberto@ufu.br RESUMO -O gesso agrícola ou fosfogesso é um subproduto da produção de ácido fosfórico gerado em larga escala, uma vez que se obtém aproximadamente 4,5 kg de CaSO4.2H2O/kg de ácido fosfórico produzido. Atualmente o fosfogesso é largamente utilizado na agricultura como condicionador de solos. No entanto, sua elevada umidade, cerca de 35% em massa, dificulta sua aplicação no solo e aumenta os custos de logística na sua comercialização e aplicação em solo. Visando atenuar os custos de logística e facilitar o seu manuseio, o presente trabalho tem como objetivo de realizar prospecções sobre formas de se granular o fosfogesso. Por conseguinte, será avaliada a utilização do material in natura e calcinado; três tipos de aglutinantes (bentonita, cimento e cal calcítica), bem como suas razões mássicas (10% e 20%) e três tipos de ligantes (ácido sulfúrico, polímero e água). INTRODUÇÃOO solo é um produto resultante de fatores como tempo, clima e relevo, tendo características marcantes relacionadas à intensidade de cada um destes fatores. Os solos que se encontram em clima quente e com altas precipitações possuem o pH próximo de 5,5, ou seja, são ácidos.Solos ácidos geralmente apresentam teores de alumínio e manganês que podem ser tóxicos às plantas, prejudicando seu desenvolvimento e reduzindo os rendimentos. Os problemas da toxidez de alumínio normalmente começam quando o pH apresenta-se abaixo de 5,5, alcançando o valor máximo de Al trocável em pH 4,1 (Primavesi, 2002).O cálcio tem basicamente quatro funções no solo: a de corrigir o pH, ou seja, ocupar os lugares vazios do complexo de troca; neutralizar o alumínio e o manganês tóxicos; ser agente floculante do solo, contribuindo com melhor agregação e, por último, ser nutriente (essencial) para as plantas (Portz, 2008). O gesso agrícola é subproduto da fabricação do ácido fosfórico, que é necessário à produção de superfosfato triplo e fosfatos de amônio. Devido à grande quantidade com que é produzido, isto é, para cada tonelada de P2O5 produzida na forma de ácido fosfórico obtém-se 4,5 toneladas de fosfogesso, seu acúmulo tornou-se um problema mundial da indústria de fertilizante (Lopez et al, 2010).O fosfogesso tem sido usado em solos ácidos para melhorar o ambiente radicular das plantas e na recuperação de solos afetados por sais. Ele pouco afeta o pH do solo, não mais do que 0,3 unidades, mesmo quando aplicado em doses elevadas (Meurer, 2004). Para solucionar problemas com transporte e manuseio e minimizar perdas na aplicação é que se opta por