<p>As relações sociais de lazer sob formulação e programação capitalista na cultura, na educação e na política pública, instauradas em mecanismos de alienação e manutenção do sistema hegemônico vigente, corroboram no controle dos meios de produção e das forças produtivas, impulsionadas ideologicamente nas relações de desigualdades, injustiças, exploração e destruição humana. A inquietação da pesquisa partiu da realidade concreta e questionou as contribuições da prática social do lazer no projeto de emancipação humana, intencionado na práxis revolucionária de transformação e reordenamento da luta popular à reivindicação histórica da sociedade socialista, posto a possibilidade ontológica da revolução. O referencial teórico está situado na elaboração e socialização crítica do conhecimento no campo da teoria marxista onto-histórico com contribuições a compreensão da essência histórica do ser, fundamentação ontológica de continuidade aos processos do homem constituído enquanto ser social através do trabalho. O modo de produção capitalista, “sistema sociometabólico do capital” é o palco da realidade concreta que situamos os estudos. Nesse sentido, o objetivo foi compreender o processo histórico-social da categoria lazer, pontuando a gênese e o processo dinâmico no cenário social que o capitalismo tem vivido, chamado de crise estrutural do capital que reordena o conhecimento cíclico das crises do capital para sua contínua depressão econômica e humana. As saídas da crise pautadas no aumento da taxa de lucro sob a exploração do trabalhador com crescente perda de direitos socialmente conquistados, flexibilização do trabalho, alienação, obsolescência dos produtos e suas necessidades. A formação de novos mercados e o ataque ideológico a ordem social, impõem uma demanda ao chamado mercado do lazer tratado como mercolazer ou indústria do lazer, corroborando com projetos implementados de política pública ao modo cidadão de direitos e deveres sociais da ordem do capital. As reflexões e conclusões vislumbram em seu horizonte a emancipação humana construída e elaborada pelo ser social que reivindica a diminuição do tempo de trabalho sem redução do salário, melhores condições de vida a humanidade socialmente excluída dos bens socialmente produzidos, pautando alternativas que invalidem o sistema social excludente e ponha nas mãos dos trabalhadores associados o controle da produção.</p> <p> </p><br />
Baseado no método de pesquisa marxista, o artigo aborda especificamente os métodos de investigação e exposição presentes na proposição do materialismo histórico-dialético, com o objetivo de apresentar suas contribuições para a pesquisa no campo educacional. Os esforços de reflexão e síntese teórica são resultado de pesquisa bibliográfica fundamentada na perspectiva dialética, no sentido de expor elementos centrais dos processos dos métodos de investigação e de exposição. Infere que, diante dos métodos de investigação e exposição de fundamentação marxista, as pesquisas no campo educacional podem contribuir para elucidar fenômenos educacionais que visem compreender e transformar as determinações políticas, ideológicas, históricas e sociais.
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