A intoxicação exógena é um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da exposição a substâncias químicas. Um tipo dessa intoxicação é por agrotóxicos, os quais tiveram seu uso aumentado mundialmente nos últimos dez anos com o objetivo de aumentar a produtividade e à necessidade de combate às pragas. Todavia, o uso exacerbado de agrotóxicos pode causar danos à saúde e ao meio ambiente. Objetivos: Caracterizar e descrever o número de indivíduos intoxicados por agrotóxicos agrícolas e domésticos no município de Jataí no período de 2008 a 2017. Métodos: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, transversal, realizado com dados coletados no DATASUS, pelo sistema Tabnet, dos anos de 2008 a 2017 acerca do município de Jataí e comparados com o estado de Goiás e com o Brasil. O estudo foi realizado pelo Observatório de Epidemiologia e Serviços de saúde (EpiServ). Foram coletados dados sobre intoxicação exógena por agrotóxicos agrícolas e domésticos. As variáveis utilizadas foram sexo, faixa etária, escolaridade e circunstâncias de intoxicação. Resultados: Diante da análise, observou-se uma possível correlação entre faixa etária e escolaridade, em que indivíduos entre 20-59 anos e sem ensino fundamental completo detêm 75% dos acidentes. Além disso, quando se pensa em âmbito estadual, o município de Jataí é responsável por 10% de todos os acidentes com agrotóxicos no estado de Goiás, um número significante considerando a extensão do estado. Conclusões: Observou-se haver uma tendência crescente em relação ao número de pessoas contaminadas por agrotóxicos. Além disso, nota-se que há um maior grau de intoxicação em homens. Quanto às circunstancias de intoxicação, a maior parte destas decorre de acidentes, embora a taxa por tentativa de suicídio também seja significativa.
We performed aurora kinase gene expression analysis, in combinations with FISH and micronucleus test, in buccal mucosa cells isolated from agricultural workers to better understand the dynamics of genomic instability in these group of professionals. Two out of a total of 97 agricultural workers who consented to participate in the study (39 men and 58 women) reported a history of cancer based on previously applied questionnaire. The participants were 28.4 years in average and were categorized into three distinct groups based on their habits. as the “not exposed” group included 24 samples analyzed. The group classified as “indirectly exposed” consisted of 21 samples and those classified as “directly exposed” regarding their activities involved in pesticides preparation/application included 52 samples. Our results showed significant differences in the expression of AURKA and AURKB, among the groups (p < 0,0001). The differences found were also confirmed FISH analysis, evidencing the amplification of the studied genes. To support our data, we also performed micronucleus analysis and found significant differences when comparing the three distinct groups of participants, even if some individuals not directly exposed to pesticides showed cells abnormalities. The results suggest possible ongoing DNA damage, which on a temporal scale could promote genomic instability, and ultimately, tumor development. We believe that biomonitoring strategies, including the analysis of the expression levels of the AURKA and AURKB genes may provide important insights into the evolution of genomic instability in the cells of agricultural workers exposed to pesticides.
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