Introdução: A adolescência é um período curto, porém é nela que ocorrem mudanças biológicas, físicas e psicológicas determinantes na busca da autoafirmação e que podem acarretar complicações no ciclo de vida. A gravidez vista nesta etapa é uma realidade no Brasil e, apesar de susceptível em qualquer classe social, os fatores econômico e social são determinantes nos índices estatísticos. Objetivo: Analisar o perfil das adolescentes que utilizam os serviços do ambulatório e enfermaria de obstetrícia do Hospital Veredas, identificar os fatores que levaram a uma maternidade precoce, as relações sociais, familiares e escolares das adolescentes, além das suas expectativas futuras na construção afetiva da relação mãe-filho e dos possíveis riscos gerados à saúde de ambos. Metodologia: Pesquisa analítica, individual, transversal e observacional, com dados coletados através de análise de prontuários para seleção da amostra e entrevistas com as gestantes do ambulatório e enfermaria de obstetrícia do Hospital Veredas, Maceió-AL, entre Janeiro de 2020 e Novembro de 2020. Resultados e Discussão: Das adolescentes analisadas, 52,3% eram menores de idade, dado significativo que demonstra a natureza social destas gestações. Quando questionadas sobre sua percepção quanto a gestação, 57,5% declararam que se tratava de uma gravidez indesejada, informação que associada a narrativa dessas mulheres, demonstra que a gravidez associada a ausência de uma rede de apoio, agrava sua rejeição, refletindo em um isolamento e dificuldade de aceitação. Pode-se constatar através de análise inferencial que uma tendência das adolescentes etilistas evoluírem com gestações pré-termo (tempo de gestação < 37 semanas) e recém-nascidos prematuros. Conclusões: Através da análise dos dados e da bibliografia analisada, nota-se que a gravidez na adolescência é uma realidade no município de Maceió, e permanece um importante problema de saúde pública gerando impactos negativos nos aspectos sociais, econômicos e nos indicadores de saúde dessas jovens. Palavras-Chave: Família; Gravidez na adolescência; Sexualidade.
Introdução: O Aleitamento Materno é o modo mais seguro, natural e saudável de alimentação para um recém-nascido, na qual é recomendado o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida apesar dos inúmeros benefícios, pesquisadores apontam uma baixa frequência de aleitamento materno. Objetivo: Identificar a maior prevalência de queixas que acometem as doadoras de leite humano, que procuram o Banco de Leite Humano de uma Maternidade Escola em Alagoas. Metodologia: Estudo transversal, através de registros cadastrais de 2.909 puérperas doadoras entre 2015 a 2018. Os dados coletados foram apresentados e realizou-se uma análise descritiva. Resultados: A faixa etária mais frequente das puérperas foram 28 e 39 anos. As principais queixas relatadas foram: lactação e lesão mamária, mamas cheias (13,5%) e fissuras (5,6%). Encontraram-se associações estatisticamente significativas entre as queixas e as idades maternas - fissuras: 29 anos; mamas cheias: 25,9 anos. A doação voluntária do leite fora o principal motivo da procura ao Banco de Leite Humano, pois no serviço recebiam informações sobre a importância e os benefícios do aleitamento. Conclusões: É perceptível, que a busca pelas puérperas demonstra a escassez de informações, sendo esse serviço fundamental na orientação e conduta desses problemas.
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