RESUMO: O Núcleo Pedro de Toledo faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar, uma categoria de Unidade de Conservação que não permite a presença de moradores e o uso direto de seus recursos naturais. No entanto, o Núcleo é ocupado por diversas famílias distribuídas em bairros relativamente bem definidos. Neste trabalho, foi realizado um perfil sócio-econômico dos moradores do núcleo, sendo investigada também a forma como usam e ocupam o solo e identificados os potenciais impactos ambientais decorrentes desse uso. Para tal, foram conduzidas visitas ao local, tendo sido aplicados questionários semi-estruturados aos moradores do interior e entorno do Núcleo. As comunidades são bastante homogêneas, sendo formadas basicamente por agricultores, muitos originados de fora do parque, não constituindo uma população tradicional. Embora tenham afirmado conhecer as restrições legais e conviver relativamente bem com elas, o uso e ocupação do solo foram considerados incompatíveis com a conservação dos recursos naturais destinando-se principalmente à produção agrícola, piscicultura e lazer. Com base nas informações levantadas, evidenciou-se a necessidade da incorporação de práticas agrícolas menos impactantes, além da introdução de alternativas econômicas que não envolvem o uso direto dos recursos do parque, como o ecoturismo, de modo a garantir a preservação do ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos moradores, até que a situação fundiária do Núcleo seja resolvida.

Garavello, por apoiar e colaborar, desde o início, na construção e resolução de questões pertinentes a pesquisa. Agradeço também pela sua compreensão e apoio em momentos particulares que foram decisivos na conclusão deste trabalho. Ao meu comitê de orientação: Ademir de Lucas, Marcos Sorrentino, Paulo Moruzzi e Sônia Bergamasco, pelas sábias contribuições e confiança em meu trabalho. À minha banca de qualificação pelas ótimas e objetivas contribuições para o amadurecimento dessa pesquisa: Roberto Donato e Julien Blanc. Agradeço a todos profissionais que dispuseram seu tempo e atenção para colaborar com a pesquisa: agricultores, pesquisadores, professores e técnicos de extensão rural. Em especial, à Rede Leste Paulista de Agroecologia e aos agricultores e agricultoras do Assentamento 17 de Abril, Restinga/SP, por aceitarem participar da pesquisa e me permitirem aprofundar a análise. Agradeço a todos e todas que concederam entrevistas e viabilizaram minha participação em reuniões e oficinas do projeto. Às amizades construídas neste percurso e que tanto me encantaram: Fernanda Reichardt, Fernanda Moraes, Rachel Trovarelli, Luã Uakti, Valdemar Arl, Amanda Roque e em especial, à Marina Lima, pelas longas e frutíferas conversas sobre nossos temas de pesquisa, por compartilhar comigo alegrias e angustias e por me encorajar continuadamente. Agradeço imensamente aos meus filhos que compartilham a vida ao meu lado e me fortalecem a cada dia, Francisco e Natan. Obrigada pela paciência, apoio e alegrias diárias! Aos meus pais, José Arnaldo e Maria Inês, pelo apoio incondicional e confiança nas minhas escolhas. Aos meus irmãos: Pedro, Maíra, Ana Clara, Paula e Júlia, por serem irmãos e estarem sempre do meu lado! Agradeço meu companheiro Leandro, pelo carinho, cuidado e incentivo! Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) pela bolsa concedida no período entre 2013-2016.