Objetivo: analisar a adesão e a satisfação de professores participantes de um Programa Integral de Reabilitação Vocal – PIRV. Método: estudo realizado com prontuários de 31 professores da rede municipal de ensino de Belo Horizonte - MG, atendidos em um projeto de extensão universitária. Foram analisadas as variáveis: idade, sexo, tempo de profissão, ciclo de ensino, turnos de trabalho, número de vezes em que os exercícios foram realizados em casa, frequência de participação dos professores e opinião/satisfação sobre o PIRV. Foi realizada a análise descritiva dos dados e medidas de associação entre as variáveis utilizando o teste Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Resultados: observou-se um número reduzido de média de faltas (0,37) durante o período de execução do PIRV. Quanto à opinião dada pelos participantes, a maioria foi excelente (74,19%). Nenhum professor executou em casa a quantidade de exercícios recomendados pelo treinamento (84 repetições). 48,4% dos participantes realizaram os exercícios entre 41 a 69 repetições no total. Não houve significância estatística na análise da associação entre as variáveis utilizadas no estudo e o número de exercícios realizados em casa. Conclusão: os professores apresentaram boa adesão ao PIRV quanto à presença nas sessões e dificuldade na realização dos exercícios em casa conforme a recomendação. Quanto à opinião dos participantes, observou-se satisfação em relação ao programa.
RESUMO Objetivo Descrever o perfil de comportamento pessoal autorreferido por professores universitários, e verificar a associação destes perfis com a autoavaliação dos aspectos comunicativos e sintomas vocais. Método Estudo realizado com 334 professores de uma universidade pública que responderam um questionário online referente ao uso da voz na docência. A variável resposta foi a classificação do perfil de comportamento pessoal, identificado em quatro tipos: pragmático, analítico, expressivo e afável, e as variáveis explicativas foram: autopercepção vocal, recursos vocais e aspectos comunicativos. Foi realizada a análise descritiva dos dados, além dos testes Quiquadrado de Pearson e Exato de Fisher. Resultados Os professores universitários se identificaram mais com os perfis de comportamento pessoal afável e expressivo. De forma geral, os docentes demonstraram boa autopercepção dos aspectos vocais e comunicativos, além de terem relatado poucos sintomas vocais. Os perfis se diferenciaram em algumas variáveis estudadas: o pragmático relatou velocidade de fala rápida e, às vezes, realizar contato de olhos; o expressivo demonstrou autopercepção positiva de sua voz e intensidade forte. Professores com perfil analítico autorreferiram percepção negativa da qualidade vocal, intensidade fraca, articulação ruim e velocidade de fala rápida e, entre os demais perfis, foi o que mais relatou sintomas de cansaço na voz e dificuldade para projetar a voz. Conclusão Professores universitários se identificam predominantemente com os perfis afável e expressivo. A análise da autopercepção do perfil de comportamento pessoal em professores universitários mostra a influência das características da personalidade autorreferidas sobre as habilidades comunicativas em sala de aula.
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