Resumo: Objetivo: Identificar qual o melhor público e quais as estratégias para incorporar ao indivíduo hábitos de higiene que atuem na prevenção de doenças individuais e coletivas. Método: a revisão foi realizada através de busca bibliográfica usando descritores Decs de interesse nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde e Scielo. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 18 trabalhos foram selecionados para análise. Resultados: os hábitos de higiene têm relação com prevenção de doenças e a instituição escolar é local de práticas voltadas para o disciplinamento infantil e pode colaborar para o sucesso de campanhas que visam o combate de endemias e epidemias. A educação sanitária é preferencialmente endereçada à criança, pois ela é realmente educável, reservando ao adulto a instrução. Para melhorar o panorama da Saúde Pública é necessário educar as grandes massas. Conclusão: as estratégias de prevenção através da educação são propostas pelo Estado e aplicadas por diversos profissionais, mas o professor fica com a maior parte do trabalho a ser realizado com crianças na escola, pois a criança é o melhor alvo para a propagação dos hábitos de higiene na promoção de saúde para si e para a comunidade
Este trabalho avaliou o capital social de adolescentes escolares de 12 e 15 anos de uma cidade do norte de Minas Gerais, Brasil em 2019/2020. Tratou-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal, recorte do “Levantamento epidemiológico sobre condições de saúde bucal entre escolares de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil”, Projeto SBMoc. Nível de confiança de 95% (Z=1,96); erro amostral de 5%; taxa de não resposta de 10%. Por sorteio aleatório simples foram incluídas escolas públicas com adolescentes nestas idades índice preconizadas. O instrumento utilizado foi o Social Capital Questionnaire for Adolescent Students (SCQ-AS), e os dados foram coletados por acadêmicos treinados, que usaram um software desenvolvido para esse fim. Houve equilíbrio entre os sexos. 70,1% se declararam brancos. 41,1% dos pais e mães nunca frequentaram a escola. Os domínios de Coesão Social na Escola e Confiança na Escola apresentaram valores que representam maior capital social; Na Coesão Social no Bairro/Vizinhança ou entre pares percebeu-se que os valores de capital social foram menores. Constatou-se a presença de elevado capital social, em todos os seus domínios, na amostra de adolescentes escolares entrevistados. Sugere-se pesquisas longitudinais e de padronização de definições, medidas, transmissões, níveis individual e coletivo de capital social.
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