Resumo: Neste artigo discutimos o modo pelo qual se pode compreender o sentido das Tecnologias Digitais (TD) e sua potencialidade para a produção de conhecimento em matemática, especificamente no contexto da sala de aula e da formação de professores. Destaca-se que a produção, na perspectiva fenomenológica, é entendida como um movimento dinâmico que acontece no mundo da experiência vivida (BICUDO, 2000), enfatizando que sendo humanos é de onde podemos falar: da realidade mundana (HEIDEGGER, 2005). O mundo, como campo de vivência e possibilidade de o sujeito pensar e se expressar se abre à compreensão e os sentidos e significados vão se articulando nos atos vivenciais. O mundo, sempre compartilhado com os outros (seres e objetos), é o horizonte de possibilidades de ser e de conhecer. Nesse horizonte as TD são objetos intencionais, abertas à percepção e compreensão. São tematizadas e se expõem segundo um modo de dar-se a conhecer.Palavras-chave: Educação Matemática; Fenomenologia; Jogos Digitais; Formação de Professores. Abstract:In this article we discuss the way in which one can understand the meaning of Digital Technologies (DT) and its potential for the production of knowledge in mathematics, specifically in the context of the classroom and teacher training. It is emphasized that production, in the phenomenological perspective, is understood as a dynamic movement that happens in the world of lived experience (BICUDO, 2000), emphasizing that being human is where we can speak: from mundane reality (HEIDEGGER, 2005). The world as a field of experience and the possibility of the subject to think and express itself opens to understanding and the meanings and meanings are articulated in the acts of experience. The world, always shared with others (beings and objects), is the horizon of possibilities of being and knowing. Within this horizon DT are intentional objects, open to perception and understanding. They are thematized and exposed according to a way of making themselves known.

ResumoVivemos em uma sociedade na qual o desenvolvimento humano, tecnológico e intelectual acontece de forma rápida exigindo mudanças e transformações inevitáveis. Mas, será que em todos os âmbitos existe essa reflexão sobre as novas demandas? No contexto escolar, em especial no ensino de matemática, ainda percebemos práticas e formas de tratar o conteúdo que fazem com que o aluno seja passivo, dependente integralmente do professor para desenvolver as tarefas que lhes são propostas. Nosso objetivo, neste texto, é discutir algumas necessidades atuais para o ensino de matemática evidenciando o que é feito e delineando possibilidades a partir das leituras sobre Insubordinação Criativa. Para isso, nos voltamos para o discurso e as atividades desenvolvidas com professores do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, participantes de um curso de extensão oferecido em uma parceria entre a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a Secretaria Municipal de Educação de Guaratinguetá. Percebemos, no decorrer do trabalho com os professores, que eles reconhecem a importância de (re)pensar suas ações para atuar em sala de aula de um modo que considere as características de seus alunos e o conhecimento matemático. Palavras-Chave: Cálculo Mental; Educação Matemática; Insubordinação Criativa. AbstractWe live in a society in which human, technological and intellectual development happens rapidly requiring inevitable change and transformations. But is there any reflection on the new demands at all levels? In the school context, especially in mathematics teaching, we still perceive practices and ways of dealing with content that make the student passive, totally dependent on the teacher to carry out the tasks that are proposed to them. Our objective in this text is to discuss some current needs for teaching mathematics by

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