Este estudo objetivou investigar a competência pragmático-interacional de um sujeito afásico, partindo de dados naturais de fala em interação e alinhando-se à tese de Charles Goodwin de que afásicos são falantes competentes que não podem falar. Nele, elegemos olhar para a performance de um sujeito afásico via estratégias discursivas por ele engenhosamente utilizadas para dar conta da comunicação com o outro. Para dar suporte às nossas escolhas teóricas e metodológicas, recorremos aos fundamentos do campo da Linguística Sociointeracional, área que se caracteriza por articular diferentes tradições de pesquisa, como a AC, a Linguística, a Antropologia (etnografia), a Sociologia, a Filosofia (Pragmática) (cf. Gumperz 1982). Seguindo esse caminho, foi possível observar que o sujeito afásico se engajou proativamente na interação, empenhando-se muito (e colaborativamente) para que os seus interlocutores o compreendessem, e, assim, de um modo extremamente habilidoso, mostrou sua grande competência pragmático-interacional em performances de um falante competente.
RESUMO Objetivo verificar a prevalência de estresse e os fatores associados à sua presença em discentes de um curso de Fonoaudiologia. Métodos participaram 105 discentes, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, matriculados no curso de Fonoaudiologia de uma universidade federal. Foram excluídos os discentes que não estavam com a matrícula ativa durante o período da pesquisa. Todos responderam a um questionário sociodemográfico e ao Inventário de Sintomatologia de Stress de Lippi, que identifica os sintomas de estresse, bem como a sua respectiva fase e os sintomas predominantes. Os dados receberam tratamento estatístico, sendo estipulado o nível de significância de 5%. Resultados dentre os participantes, 77,1% apresentaram resultados sugestivos de estresse, sendo que, destes, 77,7% estavam na fase de “resistência”, 18,5% na fase de “quase exaustão”; 2,5% na fase de “alerta”; e 1,2% na fase de “exaustão”. Quanto à sintomatologia 64,2% apresentaram predominância de sintomas psicológicos, 18,5%, físicos e 17,3%, físicos e psicológicos. A análise estatística mostrou a presença significativamente superior de estresse entre as mulheres e entre os que não trabalhavam e a relação do estresse com o ano de estudo. Conclusão um elevado número de discentes de Fonoaudiologia foi identificado com estresse, sendo a fase de “resistência” a mais frequente, com prevalência de sintomas psicológicos. Os fatores associados ao estresse foram sexo, com maior prejuízo entre as mulheres, o fato de não exercerem atividade remunerada e o ano do curso em que estavam matriculados, sendo que no primeiro ano foi observada menor prevalência de estresse e no último ano, maior.
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