A placa bacteriana dental é definida como um conglomerado de microrga- nismos que se encontram adsorvidos aos tecidos moles e duros da cavidade bucal, inseridos em uma matriz contendo polissacarídeos, exopolissacarídeos e componentes salivares. Pode desencadear várias patologias na cavidade bu- cal, como cárie, gengivite e periodontite. Assim, objetiva-se revisar a literatura acerca das características que envolvem a sua denominação atual em biofilme dental. Pela literatura revisada pode-se apreender que o entendimento da placa bacteriana como um biofilme dental implica na compreensão de uma estrutura de microrganismos complexa, que contém uma ou mais espécies bacterianas, se desenvolve na interface dentária e exibe heterogeneidade espacial. Cerca de mil espécies de microrganismos podem ser encontradas nos biofilmes sob as superfícies dentais. Na cavidade bucal, o biofilme é composto por microorga- nismos que se aderem a uma película, composta por glicoproteínas salivares, fosfoproteínas, lipídeos e componentes do fluído gengival. Trata-se de uma organização na qual ocorre a formação de canais que facilitam a comunicação intercelular e a proteção contra a ação de agentes antimicrobianos e a resposta imune do hospedeiro.
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