O objetivo deste estudo foi revisar e abordar as possibilidades de aplicação da teleodontologia no ensino odontológico a fim de quebrar paradigmas e difundir essa nova ferramenta após a pandemia da COVID-19. Metodologia: Este trabalho é uma revisão narrativa da literatura a partir da análise documental das diretrizes oficiais e artigos publicados. Entre os anos de 2019 e 2022 foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados PubMed e Google Scholar, com os seguintes descritores: “Teledentistry” AND “Privacy” AND “Dental Education” AND “Health Technologies” AND “Telehealth” AND “COVID-19”. Resultados: A teletriagem e o telemonitoramento foram as abordagens mais utilizadas e regulamentadas da teleodontologia durante a pandemia, pois, se mostraram eficientes na continuidade ao processo de assistência odontológica à distância. Foram adotados em diversos países como Filipinas, Itália, Hong Kong, Brasil, Estados Unidos, Canadá e Jordânia, que tiveram as atividades de ensino odontológico suspensas durante a pandemia e optaram pelo ensino remoto online. Além disso, a capacitação docente e discente para a aprendizagem remota ocorreu em diversos continentes. Conclusão: A teleodontologia é uma ferramenta para complementar os métodos tradicionais de educação e atuação na odontologia, por ser pouco reconhecida e praticada pelos cirurgiões dentistas, é fundamental abordar as possibilidades de aplicação dessa modalidade para novos meios de atuação da classe odontológica.
A pandemia da COVID-19 afetou o ensino superior no mundo inteiro. Em especial, os cursos de Odontologia que paralisaram suas práticas e, atualmente, retornaram suas atividades com adequações de biossegurança para garantir um retorno seguro. Este trabalho visou contribuir com a discussão dos impactos da COVID-19 na educação odontológica brasileira durante os dois primeiros anos dessa pandemia. Realizou-se uma revisão narrativa e análise documental exploratória e comparativa. Houve uma busca inicial livre por documentos oficiais e notas técnicas. Após, uma busca por artigos científicos nas bases de dados Web of Science, PubMed, EBSCOhost e GoogleScholar com os descritores: COVID-19 AND ODONTOLOGIA AND DIRETRIZES AND ENSINO ODONTOLÓGICO. Depois, os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Excel para comparação. Foram propostas adequações nas formas de acolhimento, recepção e assistência ao paciente, a fim de evitar a contaminação em ambientes coletivos. O distanciamento social, a teletriagem, a conduta correta frente ao paciente sintomático e o uso de novos equipamentos de proteção individual, também foram implementados. Algumas medidas já existentes como a higiene das mãos foi reforçada, visto que é uma das principais formas de prevenção contra o SARS-CoV-2 e outros patógenos. Verificou-se a necessidade de assegurar aos usuários a adequada ventilação do ambiente, para evitar a disseminação dos aerossóis gerados durante o atendimento. Diante desse cenário que impulsiona transformações no ensino odontológico e considerando a possibilidade de novas pandemias, é fundamental incluir no ensino odontológico treinamentos e protocolos para gestão de crises durante colapsos na saúde.
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