O objetivo desta pesquisa é apresentar um mapeamento/balanço quantitativo que possibilita dar visibilidade ao uso que foi feito do recurso teórico-metodológico (auto)biografia por pesquisadores brasileiros no período de 2001 - 2010. Busca-se, assim, mostrar o movimento que consolidou esse recurso como tendência metodológica no referido período no âmbito da história epistemológica produzida em tal tempo no Brasil, nas Ciências Humanas e no Campo Educacional. Trata-se de uma pesquisa documental. As fontes foram 742 pesquisas: 514 mestrados e 228 doutorados. Usou-se o Banco de dados da CAPES. Os dados apontam que o uso do referido recurso metodológico consolidou uma tendência metodológica no âmbito da história epistemológica produzida no Brasil em tal tempo, abarcando as Ciências Humanas de modo geral e o Campo Educacional em particular. Nesse sentido, na década em questão, a média anual de produção foi de 74 pesquisas. Outrossim, os dados evidenciaram os nichos institucionais nucleares da consolidação da tendência. Palavras-chave: (Auto)biografia. Produção. Ciências Humanas. Campo Educacional.
Este estudo fez parte do Pós-doutorado que desenvolvemos na Faculdade de Educação da Universidade de Salamanca – Espanha em 2010, junto ao Professor José Maria Hernández Díaz que ministra a Disciplina História da Educação no Curso de Pedagogia que a instituição oferece. O objetivo desta reflexão é mostrar algumas características do referido curso, tendo em vista evidenciar algumas de suas particularidades e algumas questões que estabelecem relação com os Cursos de Pedagogia do Brasil, produzindo, assim, um documento que seja útil para pesquisas de carácter comparativo e para aprofundamentos sobre a formação de professores. O método foi construído por meio de recursos de natureza quanti-qualitativa (WOODS, 1996; BESSON, 1995): observação participante (EZPELETA; ROCKWELL, 1986; KETELE; ROEGIERS, 1993) e aplicação de um questionário (HEGENBERG, 1976; BOOTH; COLOMB; WILLIAMS, 1995) às turmas do primeiro e terceiro de 2010, totalizando 99 sujeitos: 17 homens e 82 mulheres. As informações entrelaçadas evidenciaram a feminização em tal curso, estabelecendo relação direta com pesquisas brasileiras sobre os mesmos cursos em nosso país. Outro dado, que ainda não foi devidamente verificado no Brasil, diz respeito ao lugar intelectual/social das mulheres no âmbito da sala de aula. Ainda que esse dado seja próprio daquele lugar ele constitui uma chave potente para aprofundamentos sobre a formação de professores e a atuação docente dela derivada. É nesse quesito que reside à potencialidade desta reflexão.
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