Objetivo: Esclarecer a clínica da síndrome serotoninérgica e assim possibilitar seu correto diagnóstico, de forma que seu manejo seja feito de maneira precoce, resultando na prevenção significativa da morbimortalidade dessa síndrome. Revisão bibliográfica: A Síndrome Serotoninérgica é caracterizada por uma manifestação medicamentosa adversa gerada por aumento dos níveis de serotonina no Sistema nervoso central e periférico. Por ter manifestações pouco específicas, piora clínica rápida e aumento da prescrição dos medicamentos serotonergicos nas últimas décadas, tornou-se necessário a formulação de critérios diagnósticos para uma identificação e reversão de forma rápida. Contudo, ocorre um desconhecimento médico sobre tal síndrome, corroborando mais para sua subnotificação, o que torna relevante este estudo. Considerações finais: Esta pesquisa revelou que um dos desafios quanto à síndrome supracitada é evitar o seu diagnóstico incorreto, por isso, conhecer os pilares da sua clínica, por meio da educação médica continuada, bem como as principais interações farmacológicas que culminam na doença, é fundamental para obter o diagnóstico correto e, assim, iniciar precocemente as medidas terapêuticas preconizadas, diminuindo a morbimortalidade.
Objetivo: Comprovar a eficácia do uso da dieta DASH como medida complementar no manejo da hipertensão arterial em pacientes da atenção primária, não excluindo a necessidade do tratamento medicamentoso. Revisão bibliográfica: Quando comparada a outras dietas, a dieta DASH apresentou resultados expressivos na redução da pressão arterial sistólica e diastólica. Concomitantemente, foram observados redução do risco cardiovascular em decorrência do controle pressórico e da melhora de parâmetros em outros fatores de risco como sobrepeso/obesidade e perfil lipídico. Paralelamente, os estudos não concordantes com esse desfecho possuíam viesses importantes como a grande semelhança entre as dietas do grupo estudo e do grupo controle. Considerações finais: A dieta DASH se mostrou uma importante estratégia de manejo da hipertensão arterial sistêmica na saúde primária, prevenindo os fatores de risco e atuando em conjunto com o tratamento habitual dessa morbidade. Em concordância com esse aspecto, é recomendada por diversas diretrizes nacionais e internacionais, sendo a sua implementação potencialmente benéfica tanto na prevenção quanto no controle da hipertensão arterial.
Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica a fim de analisar o impacto cardiovascular provocado pela resistência à insulina. Revisão Bibliográfica: Foi realizado um levantamento bibliográfico do período de 1979 a 2020 na base de dados Pubmed. Foram selecionados 20 artigos científicos de revisão de literatura nos quais a resistência insulínica (RI) aparece como fator de risco complementar e independente para o desenvolvimento de anormalidades cardiovasculares. Foi observado que as principais alterações vasculares decorrem da relação entre a RI e disfunções endoteliais, inflamatórias e hidroeletrolíticas, as quais culminam primordialmente em Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Com relação ao efeito cardíaco, observou-se uma relação entre a RI e alterações da contratilidade e do metabolismo dos cardiomiócitos, resultando principalmente em distúrbios de ejeção e Insuficiência Cardíaca (IC). Considerações finais: A relação entre RI e DCV se mostrou de suma importância, sendo assim, de interesse à prática clínica no desenvolvimento de terapêuticas e propedêuticas que perpassam estes conhecimentos fisiopatológicos.
Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura abordando como os Inibidores do co-transportador renal de sódio-glicose 2 (iSGLT2) atuam nos sistemas cardiovascular e renal e quais são os seus benefícios para pacientes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) e Insuficiência Cardíaca (IC). Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura realizada com artigos da base de dados Medline® contida na plataforma Pubmed®. Foram encontrados 248 artigos, sendo 32 selecionados para análise preliminar através dos filtros “Full Text”; “Clinical Trial” e “Randomized Controlled Trial”. Após leitura na íntegra, 8 estudos foram selecionados para análise e discussão dos seus resultados. Resultados: Dentre os estudos, todos demonstraram redução em internação ou morte por IC e 7 demonstraram tais benefícios associados a outras doenças cardiovasculares em pacientes em uso de iSGLT2. Considerações finais: Os iSGLT2 apresentam benefícios para portadores de IC e DM2, como diminuição da glicemia, dos níveis de HbA1c, do peso e da pré-carga, resultando em redução de internação ou morte por IC e outras doenças cardiovasculares.
Objetivo: Realizar uma análise bibliográfica a respeito da Síndrome de Ogilvie, considerando seus principais aspectos quanto à epidemiologia, às manifestações clínicas, ao diagnóstico, à terapêutica e ao prognóstico, através de uma revisão narrativa utilizando a mais recente literatura encontrada, abordando conceitos sobre fisiopatologia, apresentação clínica, métodos diagnósticos, opções terapêuticas e prognóstico esperado. Revisão bibliográfica: A Síndrome de Ogilvie é uma forma de abdome agudo obstrutivo cujos achados clínicos decorrem da dilatação do cólon, sem causas mecânicas identificáveis. Surge devido ao desequilíbrio do sistema nervoso autônomo, ocorrendo principalmente em homens na sexta década de vida. Dor abdominal, náuseas e vômitos são manifestações frequentes, mas não específicas, o que gera uma ampla variedade de diagnósticos diferenciais. Ao longo dos anos, diversas mudanças vêm sendo realizadas objetivando um tratamento mais satisfatório e com menos complicações para o paciente. A terapia de suporte ainda é a abordagem prioritária e pesquisas sugerem a neostigmina e, em casos de refratariedade, a colonoscopia descompressiva como tratamentos de segunda linha de grande eficácia. Considerações finais: Reconhecendo-se as complicações da Síndrome de Ogilvie, faz-se necessário um maior conhecimento a respeito dessa patologia pelos profissionais, a fim de se proporcionar uma intervenção precoce para os pacientes afetados.
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