Este artigo focaliza a relação simbólica existente entre o povo Krenak e determinados ambientes do médio vale do Rio Doce especialmente os afloramentos quartzíticos das serras da Onça e do Boiadeiro, localizados na margem direita do rio por meio de uma perspectiva etnoarqueológica, identitária e patrimonial.
M úsica e literatura, imagens fotográficas e grafismos, escultura e cerâmica compõem a temática deste volume dedicado às artes pré-histórica e popular, em sua interface com a questão do patrimônio cultural, aqui enfocadas sob perspectivas disciplinares diversificadas. As contribuições reunidas resultam, em sua maior parte, dos trabalhos decorrentes da organização da IV Semana do Patrimônio Cultural, organizada sob o lema da "Arte: da pré-história à cultura popular", promovida pelo Mestrado Profissional em Gestão do Patrimônio Cultural (IGPA/UCG), com o apoio da CAPES. Com o objetivo de reunir expoentes nacionais da temática e subsidiar a formação de profissionais e pesquisadores da questão, a Semana do Patrimônio tem sido organizada com periodicidade anual na cidade de Goiânia. A presente edição é devedora dos esforço conjunto dos docentes Sibeli Aparecida Viana, Marlene Ossami de Moura, Klaas Woortmann e Izabel Missagia de Mattos que organizaram o evento ocorrido em novembro de 2006. Trata-se, portanto, de uma edição especial deste periódico, que inclui, ao lado das conferências proferidas e de comunicações selecionadas entre as apresentadas por pesquisadores da temática Arte e Patrimônio, contribuições de autores presentes EDITORIAL
Por meio da análise do trânsito de mulheres e de magia entre os grupos Botocudos de Minas ao longo de sua história de contato, este estudo procurou demonstrar a possibilidade da transformação de uma relação sincrônica de hostilidade - representada pelo “rapto” de mulheres e crianças e sua conseqüente vingança - em relações diacrônicas de afinidade, na medida em que a observação da trajetória desses grupos permite situá-los no interior de um contínuo processo de recomposições movido, sobretudo, pela possibilidade de estabelecimento de alianças entre grupos anteriormente considerados rivais.
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