Este trabalho foi desenvolvido em um pomar comercial do Pólo Agrícola Mossoró-Assu, localizado no município de Assu-RN. Teve como objetivo caracterizar e determinar o melhor estádio de maturação para a colheita de mangas 'Tommy Atkins' destinadas ao mercado Europeu. Os frutos foram marcados e avaliados aos 82 (E1), 89 (E2), 96 (E3) e 103 (E4) dias após a floração plena (DFP) e no estádio de colheita comercial (EC)., As avaliações foram feitas por ocasião da colheita e após 21 dias de armazenamento refrigerado (13 ± 1° C e 99 % UR). As variáveis analisadas foram cor da casca e da polpa do fruto, perda de massa, firmeza, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, açúcares solúveis totais (AST), amido e atividade respiratória. Observou-se que, os picos climatéricos ocorreram aos 10 dias após a colheita nos frutos colhidos no estádio E2 e aos 7 dias nos colhidos nos estádios E3 e EC. Os frutos colhidos nos estádios E2, E3, E4 e EC amadureceram normalmente após 21 dias de armazenamento refrigerado. Sendo que os colhidos nos estádios E3 e EC se apresentaram muito semelhantes e alcançaram melhor qualidade, indicando que a colheita pode ser realizada nesses estádios, e que o período de 96 DFP pode ser considerado como mais um indicador do ponto de colheita.
Objetivando-se identificar algumas características da cultura do milho que lhe confiram melhor estabilidade de produção quando explorado nas condições climáticas do semi-árido nordestino, avaliou-se o desempenho fenotípico de duas cultivares de milho, m(-2)1 e BR-106, face aos diferentes níveis de água disponível (AD) no solo, nos estádios vegetativo e reprodutivo, em relação à produção de matéria seca. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento blocos ao acaso, com quatro tratamentos (níveis de água disponível): a) testemunha (100% AD); b) plantas com 75% AD; c) 50% AD e, d) plantas submetidas ao ponto de murcha permanente. O estresse aplicado no estádio vegetativo reduziu o conteúdo relativo de água, área foliar, matéria seca das raízes (MSR) e parte aérea das plantas. No estádio reprodutivo, os tratamentos também influenciaram negativamente esses parâmetros, exceto a produção de MSR, que não apresentou resposta e a cultivar BR-106 mostrou-se mais tolerante ao déficit hídrico nos dois estádios fenológicos estudados.
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência dos herbicidas glyphosate (1.800 g ha-1) e paraquat (800 g ha-1), aplicados antes da semeadura como dessecantes, e imazamox (0, 21, 42 e 63 g ha-1) ou fenoxaprop-p-ethyl (0, 40, 80 e 120 g ha-1), aplicados em condições de pós-emergência, no controle das plantas daninhas, bem como os efeitos tóxicos ao feijão-decorda (Vigna unguiculata cv. Epace 10), em sistema de semeadura direta com irrigação. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com os tratamentos arranjados em parcelas sub-subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos com glyphosate associado a imazamox ou fenoxaprop-p-ethyl resultaram em menor infestação das plantas daninhas, avaliadas através da fitomassa seca da parte aérea, maior produção de grãos e maior número de vagens por planta de feijão-de-corda, quando comparado com os tratamentos com paraquat associado aos herbicidas pós-emergentes. Os herbicidas imazamox e fenoxaprop-p-ethyl não causaram sintomas visuais de toxicidade ao feijão-de-corda. A dose de 80 g ha-1 de fenoxaprop-p-ethyl associada com o glyphosate (1.800 g ha-1) foi a mais eficiente no controle das plantas daninhas, na avaliação realizada 45 dias após a aplicação (DAA) do fenoxaprop-p-ethyl. Este herbicida não controlou o capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) e o capim-colchão (Digitaria horizontalis) nas avaliações realizadas aos 15 e 28 DAA. O imazamox não foi eficaz no controle das espécies erva-de-santa-luzia (Chamaesyce hirta) e leiteira (Euphorbia heterophylla).
Desenvolveu-se, este trabalho, em condições de campo na Estação Experimental da Embrapa/ Agroindústria Tropical, em Pacajus - CE, no período de setembro a dezembro de 2000, objetivando caracterizar a produtividade e a qualidade dos frutos de nove híbridos de melão amarelo, nas condições do litoral leste do Estado do Ceará. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com nove tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos dos híbridos comerciais de melão amarelo descritos a seguir: Gold Pride, Gold Star, TSX 32096, Yellow Queen, PX 4910606, AF 682, XPH 13021, AF 646 e Gold Mine. Avaliou-se produção total, massa média de frutos na primeira colheita, sólidos solúveis (SS), resistência de polpa e classificação dos frutos. Para todas as variáveis analisadas observaram-se diferenças significativas entre os híbridos, com exceção do teor de SS. Os híbridos Gold Pride, Gold Star, XPH 13021 e Gold Mine apresentaram maiores produtividades, com média de 32 t/ha. O Gold Mine apresentou maior massa média de fruto (1,5 kg), diferindo significativamente dos híbridos Gold Pride (1,14 kg), AF 646 (1,02 kg), AF 682 (1,09 kg) e PX 4910606 (1,11 kg), que apresentaram os menores valores médios. Os frutos dos híbridos Gold Mine, TSX 32096, PX 4910606, XPH 13021 e AF 682 apresentaram os maiores valores de SS e resistência de polpa, enquanto, o Yellow Queen e o AF 646 apresentaram os menores valores. Os híbridos Gold Mine, Gold Star, XPH 13021 e Gold Pride destacaram-se pelas maiores produtividades de frutos comercializáveis.
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