Nas últimas décadas é notável a demanda por alimentos oriundos da agricultura de base ecológica, uma vez que essa prática vem ganhando espaço nas discussões mundiais, visando uma produção ambientalmente correta, com a ausência de residuais químicos e com a sustentabilidade dos agroecossistemas. Desta forma, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do pó de rocha de basalto (PRB), usado na forma pura ou associado com cama de frango (CF) no desenvolvimento das plantas e produtividade de grãos do milho pipoca em Latossolo com alta fertilidade. Em condições de campo foram avaliados dois anos consecutivos os seguintes tratamentos: T1 - milho pipoca + 40000 kg/ha de PRB; T2 - milho pipoca + 1855 kg/ha de CF; T3 - milho pipoca + 40000 kg/ha de PRB + 1855 kg/ha de CF; T4 - milho pipoca + NPK químico; e T5 - milho pipoca (testemunha). Foram avaliados os parâmetros de altura de plantas, diâmetro de colmos e número de folhas aos 30, 60 e 90 dias após a semeadura. No pleno florescimento das plantas foi determinada a produtividade de matéria seca da parte aérea. Na maturação fisiológica foi realizada a colheita para avaliação de produtividade de grãos, bem como nas espigas o comprimento, diâmetro e número de fileiras por espiga. O crescimento das plantas e produtividade de grãos nos tratamentos PRB + CF e PRB puro apresentaram resultados iguais a fertilização química, mostrando o potencial da fertilização alternativa em solo de alta fertilidade na cultura do milho pipoca. Portanto, o uso de PRB puro ou misturado com CF como fertilizante alternativo, pode substituir a fertilização química na cultura do milho pipoca em Latossolo de alta fertilidade.
O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de diferentes concentrações de extrato pirolenhoso (EP) aplicado nas sementes e no solo sobre o desenvolvimento inicial de plantas de milho (Zea mays L.) e feijão preto (Phaseolus vulgaris L.). O experimento foi conduzido em vasos plásticos de 8 dm3 com as culturas do milho e feijão com aplicação do EP de duas formas, no solo e na semente. As concentrações de EP (água + EP) testadas no solo foram: 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2% v.v-1 e nas sementes: 0, 25, 50, 75 e 100% v.v-1. Foi determinado o índice de velocidade de emergência das plantas (VE) e avaliações morfológicas: altura de planta e diâmetro do colmo em avaliações quinzenais. Ainda, a determinação da matéria seca da parte aérea (MSPA) e raízes (MSR) foi realizada no final do experimento aos 60 dias após semeadura. O EP aplicado nas sementes de milho reduziu o diâmetro do colmo, altura de plantas e IVE, no feijão inibiu a germinação das sementes. Já quando aplicado no solo na concentração de 2,0% proporcionou aumento na altura das plantas de milho em 12 cm e incrementos na produção de MSR em 34,3%; no feijão reduziu o IVE, não promoveu incrementos na altura das plantas e MSR. Assim, o uso de EP aplicado no solo apresenta-se como um potencial insumo alternativo para o incremento no crescimento inicial de plantas de milho.
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