Neste artigo apresentamos a analisamos o relato de uma primeira experiência de professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental com Modelagem Matemática. A experiência com a situação-problema “suco de laranja” ocorreu em um dos encontros de um grupo colaborativo formado por professoras atuantes nos anos iniciais do ensino fundamental, alunos de graduação em licenciatura em química, em licenciatura em matemática e professoras formadoras. Foram analisadas as produções escritas das professoras, bem como as transcrições das gravações de áudio e vídeo do encontro, a partir das fases de desenvolvimento de uma atividade de modelagem. A análise revelou, entre outras coisas, que os problemas elaborados por um grupo de professoras, bem como as resoluções aproximam-se muito dos problemas de rotina da sala de aula. Entretanto, os problemas elaborados pelas professoras de outros dois grupos aproximam-se mais de problemas esperados na perspectiva da modelagem matemática. De todo modo, o que podemos conjecturar é que a atividade de modelagem matemática apresentou um caráter dinâmico, bem como possibilitou uma ressignificação da fase matematização que se apresentou de maneira transversal em todo o encaminhamento realizado pelas professoras.
Neste artigo relatamos e analisamos uma primeira experiência, tanto do professor quanto dos alunos, com a Modelagem Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental, especificamente em um 6º ano. No decorrer da experiência surge a necessidade de investigar como se configuram atividades de Modelagem nesse ambiente de ensino. Uma revisão de literatura e uma análise das ações desenvolvidas pelos alunos deram subsídios para entendermos que, diante das primeiras experiências, a Modelagem Matemática configurou-se inicialmente como uma ação investigativa que parte do professor na busca por compreender suas limitações e o contexto dos alunos para então pautar as ações em suas experiências e, assim, fazer adaptações frente a esse contexto, de modo a instigar a familiarização dos alunos a partir da criticidade e da reflexão de suas escolhas, ações e reflexões. Para subsidiar a análise da experiência, utilizou-se dos registros escritos dos alunos a questionamentos utilizados pelo professor no desenvolvimento da atividade.
Dentre a diversidade de desafios que o contexto remoto revelou no âmbito educacional, buscamos neste artigo discutir práticas avaliativas implementadas no Ensino Superior ao longo de três períodos letivos em uma disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. A Análise de Conteúdo foi o aporte metodológico que permitiu o tratamento dos dados obtidos com uma turma do primeiro período letivo de 2021 visando compreender que aspectos, na visão dos alunos, podem ser evidenciados na utilização de diferentes instrumentos de avaliação implementados em uma disciplina desenvolvida no contexto remoto? A partir de subcategorias emergentes de uma leitura exploratória dos dados, convergências entre elas foram evidenciadas, o que resultou na construção das categorias aspectos positivos e aspectos negativos da utilização de diferentes instrumentos de avaliação. As discussões sobre cada categoria nos mostram uma certa complementaridade dos instrumentos de avaliação utilizados neste design e, ao dar voz aos alunos, o professor tem a oportunidade de refletir sobre o próprio ato de avaliar.
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