A pandemia do COVID-19 trouxe inúmeras mudanças nos sistemas educacionais, especialmente no que diz respeito ao uso de tecnologias. Um dos desafios das escolas públicas foi justamente o uso dessas tecnologias, em especial no que diz respeito ao ensino de alunos com necessidades especiais. Este trabalho, através de uma revisão da literatura, teve como objetivo discutir o uso das tecnologias digitais na educação voltada para alunos com necessidades especiais após o período pandêmico. A integração das Tecnologias de Informação e Comunicação em ambientes educacionais favorece a conscientização, aceitação e compreensão dos alunos com deficiência, bem como a formação de professores em softwares aplicados ao ensino. Dessa forma, discute-se como as TICs ajudam a responder às necessidades educacionais especiais apresentadas pelos alunos com deficiência e, assim, buscar a inclusão dessas tecnologias na escola, resultando em novos cenários educacionais, novas estratégias de ensino e novas formas de aprender. Portanto, aponta-se que o uso das TIC na educação apresenta grandes vantagens para o aluno e para o professor que se enquadram em estratégias e propostas didáticas que promovem contribuições significativas para cada tipo de deficiência. Enquadrando assim as estratégias e propostas didáticas para a incorporação das TIC na sala de aula dentro do conceito de educação inclusiva que supõe a definição de objetivos e a busca de recursos que promovam contribuições significativas para cada tipo de deficiência e introduzam uma melhoria na qualidade educacional.
A pandemia de Covid-19 trouxe inúmeros desafios para a educação à nível global. A grande quantidade de mudanças exigiu que professores, escolas, alunos e famílias se adaptassem rapidamente, mudando a forma de aprender e ensinar mesmo após o período pandêmico. Este trabalho teve como objetivo discutir alguns fatores relacionados à educação após a crise da pandemia de Covid-19. A metodologia utilizada trata-se de uma revisão sistemática da literatura. A partir dos achados, observou-se que a tecnologia veio de uma forma permanente, ou seja, mesmo após a pandemia ferramentas como google meet, entre outras, passarão a ser utilizadas de forma contínua. Professores e alunos passaram a usar tecnologia com maior frequência, se familiarizando cada vez com diferentes tipos de ferramentas. Contudo, é necessário levantar um alerta para que o ensino pós-pandêmico mantenha algumas características fundamentais, como por exemplo, considerar o aluno como protagonista no seu próprio desenvolvimento, fazendo com que este possa aprender a lidar melhor com essas ferramentas de uma forma autônoma, sendo o professor responsável por guiá-lo em seu percurso.
O objetivo deste trabalho é analisar as políticas adotadas pelo governo do Estado de Goiás na área da educação durante o período de restrições sanitárias provocadas pela pandemia da Covid-19, com foco no ano letivo de 2020. Em particular, discutiremos o Regime Especial de Aulas Não Presenciais (REANP) para os alunos da rede estadual, oferecido por meio do portal oficial da Secretaria de Educação do Estado de Goiás (SEDUC), apontando os limites e as possibilidades desse modelo para uma educação de qualidade mediada pelo uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). A pesquisa realizada teve caráter exploratório e bibliográfico. Evidenciamos as regularidades, discrepâncias e intensidades das ações e políticas impulsionadas durante o período e publicadas na página oficial da SEDUC. Concluímos que existem muitos obstáculos à universalização e à permanência dos alunos nesse modelo de ensino mediado pelas novas TDICs e pelo contexto de restrições sanitárias. As desigualdades sociais são os principais limites dessa política, influenciando na condição de quem pode ou não acompanhar o ensino nessa modalidade, o que pode interferir no desenvolvimento educacional do estado nos próximos anos. Além disso, destacamos as possibilidades de utilização da internet e das novas tecnologias para incrementar a educação básica, construindo possibilidades de literacia e alfabetização digital para os estudantes, professores e gestores educacionais. Essas possibilidades devem ser exploradas de maneira mais ampla, permitindo a oferta de conteúdos diversificados, o desenvolvimento de habilidades e competências digitais e o acesso à educação de qualidade para todos os alunos.
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