The present study assessed clinico-epidemiological and sociodemographic characteristics and risk factors for human immunodeficiency virus (HIV) in patients who were co-infected with T. gondii in the border region of Brazil. HIV-positive patients who were attended by the Expert Assistance Service in Foz do Iguaçu city were assessed using a questionnaire and medical records. Of the 332 patients with HIV/autoimmune deficiency syndrome (AIDS) who were evaluated, 111 had serology for toxoplasmosis, which could be attributed to the location of the city (i.e., border region) and tourism that encourages the intense flow of people. Toxoplasmosis infection was prevalent among patients who were 18-60 years old, had education up to the 4th grade of elementary school, ate raw vegetables from home, handled soil without gloves, drank untreated water, and allowed street cats to enter their homes. These findings contribute to assessments of the toxoplasmosis profile of HIV/AIDS patients who have a high rate of toxoplasmosis. The results may contribute to improving public health, especially in border regions with characteristics that are similar to this study. Effective measures need to be implemented to control morbidity and mortality that are associated with HIV/AIDS and toxoplasmosis in the evaluated population.
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar o conhecimento prévio e a assimilação das informações sobre toxoplasmose pelos pais e/ou responsáveis de crianças matriculadas em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) do município de Foz do Iguaçu. Trata-se de um estudo comparativo, descritivo e de abordagem quantitativa com 163 pais e/ou responsáveis por crianças em CMEI. Foi utilizado um questionário contendo 12 questões objetivas sobre a toxoplasmose, que foi aplicado em dois momentos sequenciais da pesquisa. Inicialmente, foi aplicado um questionário para a avaliação do conhecimento prévio sobre a toxoplasmose aos pais e/ou responsáveis. Na sequência, foi ministrada uma palestra sobre a toxoplasmose para os mesmos e, aplicado novamente o questionário para a avaliação da assimilação das informações sobre a toxoplasmose. Os dados foram analisados pelo programa BioEstat 5.0® e foi considerado o nível de significância de 5%. Foi identificado um déficit de conhecimento dos pais e/ou responsáveis pelas crianças na avaliação prévia para as variáveis investigadas (p0,05). Após a intervenção educativa, o percentual de respostas satisfatórias elevou-se consideravelmente (p0,05). Este estudo evidenciou a necessidade de ampliação de conhecimento de pais e/ou responsáveis por crianças e a eficácia das orientações sobre toxoplasmose.
Introdução: Disfunções decorrentes da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tornam o organismo vulnerável a doenças oportunistas, e, entre as que acometem o sistema nervoso central, a toxoplasmose é a mais frequente. Objetivo: Investigar o perfil clínico- -epidemiológico e sociodemográfico e os fatores de risco de pacientes com diagnóstico de vírus da imunodeficiência humana/aids coinfectados com T. gondii em Foz do Iguaçu (PR). Métodos: Estudo comparativo e de abordagem quantitativa realizado com 332 pacientes vírus da imunodeficiência humana positivos, acompanhados no Serviço de Assistência Especializada em Foz do Iguaçu. As informações foram obtidas por meio de prontuários e aplicação de um questionário contendo 27 questões objetivas. A associação entre o estado parasitado (variável dependente) e as variáveis independentes foi avaliada com o teste de qui-quadrado (X2) e de Pearson. Todas as variáveis que obtiveram p8.804,0,20 na análise de qui-quadrado foram incluídas na análise multivariada odds ratio, intervalo de confiança 95%, 945, <0,05. Resultados: Dos 332 pacientes analisados, 111 apresentaram sorologia para toxoplasmose, indicando alta taxa de infecção por T. gondii. Houve prevalência entre aqueles com faixa etária 8.805, 18 e 8.804, 60 anos e que estudaram até a quarta série do ensino fundamental e o ensino superior (incompleto/completo) (p<0,05). Permaneceram na análise multivariada os fatores de risco: pacientes com terceiro grau (incompleto/completo) e que consumiam água de poço tiveram mais chances de adquirir a infecção por T. gondii em 0,2 e 3,0 vezes mais, respectivamente. Entre pacientes com diagnóstico para neurotoxoplasmose, 63,6% estavam com níveis de T CD4<200 e carga viral com níveis detectáveis. Foram detectados neurotoxoplasmose (3,31%) e toxoplasmose ocular (3,61%), 54,1% (60/111) dos pacientes possuíam T CD4<200, dos quais 56,8% (46/60) apresentaram resultado positivo para IgG anti-T. gondii. Conclusão: Este trabalho permitiu uma caracterização do perfil de pacientes infectados com vírus da imunodeficiência humana/aids e coinfectados com toxoplasmose em um município de tríplice fronteira, tratando-se de um estudo pioneiro na região.
Objetivo: Analisar o perfil clínico-socioeconômico e demográfico de pacientes soropositivos para HIV/Aids em região de tríplice fronteira. Materiais e métodos: Os pacientes atendidos no Serviço de Assistência Especializada na cidade de Foz do Iguaçu foram avaliados por meio de um questionário estruturado e de prontuários médicos. Os dados foram agrupados de acordo com o sexo. Foi verificada a razão de chance de um evento acontecer (predominância de um gênero em relação ao outro) nas variáveis sociodemográficas e clínicas, intervalo de confiança de 95% (p≤0,05). Resultados: Dos 332 pacientes avaliados com HIV/Aids, 55,4% eram do sexo masculino e 42,5% do sexo feminino (p=0,0590). Predominância do sexo masculino também foi observada em algumas outras variáveis, tais como: idade entre 18 a 30 anos, (31,0%) (p=0,0112), estado civil solteiro (53,3%) (p=0,0001), cor da pele branca (56,5%) (p>0,05) e escolaridade 3º grau incompleto ou completo (42,9%) (p>0,05). A infecção foi prevalente em mulheres com renda familiar <1 salário mínimo (85,9%) (p=0,0016), pacientes que residiam em Foz do Iguaçu, homens e mulheres (73,0%) (p>0,05) e com naturalidade brasileira, homens e mulheres (89,2%) (p>0,05). Quanto a clínica, 60,3% dos pacientes homens possuíam linfócitos T CD4+ >200 (p=0,0011), 95,3% com carga viral indetectável >40 cópias/mm3 e 96,0% faziam uso regular do tratamento antirretroviral (p>0,05). Conclusão: Os resultados contribuem para a saúde pública em região de fronteira, indicando a criação de ações e de estratégias, além do fortalecimento das políticas públicas já existentes, com o objetivo de reduzir a incidência da população infectada.
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