Os capítulos desse livro foram produzidos a partir dos manuscritos selecionados da Chamada Pública nº 01/2021, resultado de parceria interinstitucional entre a Associação Brasileira Rede Unida (REDE UNIDA), o Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPI), da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (SES/ES), e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). Os manuscritos recebidos foram submetidos à avaliação de pares. Atuaram como avaliadoras ad hoc as seguintes pessoas:
Objetivo: Conhecer e analisar a participação popular em espaços legítimos de controle social em um município da região norte do Rio Grande do Sul. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, documental que utilizou da observação participante e de registros em diários de campo relativos às vivências junto a dois Conselhos Locais de Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e na Conferência Municipal de Saúde. Também, foram analisados os registros documentais desses conselhos. Resultados: Identificou-se pouca influência da participação popular no planejamento e construção das políticas municipais de saúde, ligada a questões como: desconhecimento sobre a função dos conselhos ou mesmo legislações por parte da população; valorização do saber técnico em detrimento do saber popular; e ausência de interação entre os conselhos locais e municipal. Em contrapartida, pode-se sugerir que os motivos que levaram algumas pessoas a investirem nesses espaços, especialmente nos Conselhos Locais de Saúde, estão relacionados à dinâmica dos conselhos e à forma como acolheu-se as demandas apresentadas. Evidenciou-se a criação de estratégias pela população, visando tornar suas necessidades parte da agenda política, como a preferência pelo contato direto com gestores ou figuras públicas, a busca por veículos de comunicação e a criação de amplas redes de apoio. Conclusões: Faz-se necessário encontrar formas de ler e compreender as ações e movimentos das classes populares como manifestações de participação popular, assim como construir estratégias mais eficazes de mobilização social na saúde e promover a capacitação de atores sociais, possibilitando a apropriação sobre sua função e empoderamento enquanto sujeito político.
Este editorial rememora as atividades ocorridas durante o 15° Congresso Internacional da Rede Unida, realizado entre os dias 16 a 19 de junho de 2022, na Universidade Federal do Espírito Santo, na cidade de Vitória, Espírito Santo. Além disso introduz o conjunto de artigos de revisão submetidos e aprovados para publicação na Revista Saúde em Redes. São revisões sistemáticas, bibliométricas e narrativas de diversos temas aderentes ao grande campo da saúde coletiva e também alguns relatos de experiência. Os textos aportam contribuições importantes para compreendermos crítica e organizadamente a produção de conhecimento e nos convocam à luta e a resistência com a certeza de que “Amanhã será outro dia”.
Este texto convoca à reflexão sobre a importância da extensão universitária com plantas medicinais como ferramenta de aproximação da Universidade com os saberes populares e para a implementação da educação interprofissional. O ‘Projeto de Extensão Interprofissional: educação popular em saúde com plantas medicinais’ desenvolvido por estudantes e professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e criado em 2020 é um exemplo concreto para a interprofissionalidade. Com a pandemia de Covid-19, este tem ocorrido de forma virtual e o grupo tem trabalhado na construção de cartilhas digitais com informações sobre uso, preparo e cultivo de plantas medicinais. Como resultado, o projeto tem possibilitado muitos aprendizados e evidenciado que a união de diferentes conhecimentos constitui uma potente estratégia para a mudança dos paradigmas de ensino e de saúde hegemônicos que estruturam as relações de cuidados em saúde e ainda se fazem presentes no Sistema Único de Saúde (SUS).Palavras-chave: Plantas Medicinais. Educação Interprofissional. Participação Popular. Extensão Comunitária.
Memória Ancestral e a Enunciação de Novos Imaginários", é resultado do aquilombamento de Mulheres de diferentes regiões do Brasil, que compuseram o curso "Guardiãs do Povo de Terreiro -OLÙṢỌ́", realizado no segundo semestre de 2021. Propõe um mergulho pelas entranhas de experiências grafadas no corpo, na corpa, na memória, na história, na travessia de mulheres pretas, mulheres de axé, mulheres matriarcas, mulheres amefricanas na cena diaspórica.Você está sendo convidado ou convidada a mergulhar por narrativas e recordações que fervem pelo corpo, pela corpa, que sangram pela alma; que emergem enquanto potência ao escorrer da experiência transatlântica forjando e enunciando novos imaginários sobre o ser mulher amefricana diaspórica. O que as mulheres amefricanas têm a contar? Por onde caminham suas histórias, suas memórias? Por onde percorrem suas narrativas quanto aos borrões, as ranhuras, os rastros/resíduos entre Améfrica e África? Apostamos na trama, na dança, na trança, na dialógica e complementaridade entre diferentes tipos de textos e linguagem. Assim, convidamos você, leitora ou leitor, a viajar pelos textos de Oyèrónkẹ ́ Oyěwùmí, de Ifi Amadiume e de Kaká Portilho; pelas cartas, fotografias e imagens das Mulheres OLÙṢỌ́; pelos poemas e oríkì de homens e mulheres pretas amefricanas; e pelas ilustrações
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