Os experimentos foram conduzidos para se estudar o efeito da inclusão, em doses, das bactérias homoláticas Lactobacillus plantarum MA18/5U e Pediococcus acidilactici MA 18/5M, associadas ou não ao melaço, em silagens de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum cv. Roxo). Dois experimentos foram realizados utilizando-se silos experimentais de 15L e quatro repetições em cada tratamento, nos quais foram utilizados os procedimentos da análise de variância no primeiro experimento e, por contraste ortogonal, no segundo. O experimento 1 (E1) consistiu na ausência do inoculante bacteriano ou com aplicação de 5 × 10 4 , 1 × 10 5 , 5 × 10 5 ou 1 × 10 6 ufc/g forragem. O experimento 2 (E2) consistiu em silagens sem melaço e inoculante, com a aplicação de 1 × 10 5 ufc/g do inoculante com ou sem 5% de melaço e outra inoculação com 1 × 10 6 ufc/g com ou sem 5% de melaço. Não houve diferença significativa na composição química das silagens, na contagem de fungos e nas perdas de matéria seca, mas houve diferença na contagem de leveduras no momento de abertura em ambos os experimentos. No E1, os tratamentos com maior dosagem do inoculante foram os mais estáveis quando as silagens foram expostas ao ar. No E2, as silagens com melaço e o tratamento que recebeu a maior dosagem também apresentaram maior estabilidade em aerobiose. A utilização do inoculante contendo L. plantarum MA18/5U e P. acidilactici MA 18/5M pode ser recomendável em altas concentrações, inclusive associado com melaço, pois melhorou a estabilidade aeróbia; entretanto, em termos de perfil fermentativo e composição química, seus efeitos não foram demonstrados.