Os campos cirúrgicos constituem uma das principais barreiras contra a incursão de microrganismos no sítio cirúrgico, além de proteção contra possíveis doenças aos profissionais de saúde. Dessa forma, o objetivo desse estudo é destacar as vantagens do campo cirúrgico descartável frente ao campo reprocessado, visto que em todos os procedimentos cirúrgicos utilizam-se esses materiais. Realizou-se o levantamento de dados em um hospital de pequeno porte da cidade de Ariquemes - RO, com intuito de conhecer o custo final do reprocessamento do campo de tecido, a fim de auxiliar na tomada de decisão, através da comparação do custo frente ao campo descartável. Diante de todo o levantamento, o valor final do pacote cirúrgico reprocessável do hospital avaliado é de R$40,08 (quarenta reais e oito centavos) e o custo real do descartável é de R$135,24 (cento e trinta e cinco reais e vinte e quatro centavos). Ambos apresentaram vantagens e desvantagens: o reprocessado é de baixo custo, mas devido aos inúmeros processos de lavagem e esterilização, reduz a capacidade das barreiras microbianas, já o descartável reduz os desperdícios ocorridos nos procedimentos cirúrgicos, mas aumenta o resíduo infectante. O resultado da pesquisa subsidiará discussões sobre a substituição de campos de tecido reutilizáveis por campos descartáveis, favorecendo argumentações relativas às vantagens e desvantagens dessa possibilidade considerando os recursos humanos, materiais, estruturais e financeiros.