Em meados de dezembro de 2019, surgiram os primeiros casos da doença causada pelo novo Coronavírus 2019, o SARS-CoV-2, na cidade de Wuhan (China). A doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) acomete inicialmente o trato respiratório e seu curso clínico pode acarretar disfunções orgânicas no hospedeiro. Neste ínterim, os exames laboratoriais são ferramentas de diagnóstico de grande importância para a detecção do SARS-CoV-2, confirmação da doença e observação de disfunções sistêmicas. Desta forma, este estudo objetivou revisar as metodologias de diagnóstico do SARS-CoV-2 e alterações nos exames laboratoriais. Trata-se de uma revisão literária realizada entre 01 de janeiro e 31 de maio de 2020 a partir de dados advindos de trabalhos publicados em revistas científicas disponíveis na íntegra. Para tanto, foram utilizadas as bases de dados PubMed, Science Direct e Scielo e os seguintes descritores em inglês: coronavirus, covid-19, sars-cov-2, laboratory medicine, laboratory tests, laboratory findings, RT-PCR, immunochromatography e chemiluminescence.  Foram encontrados 2810 artigos científicos relacionados onde apenas 24 foi considerado para o estudo. O SARS-CoV-2 pode ser detectado em amostras respiratórias através de metodologias de diagnóstico laboratorial como o RT-PCR (Real-time Polymerase Chain Reaction) ou através de detecção de anticorpos através dos testes imunocromatográficos, imunosorventes e quimioiluminescentes. Además, podem ser observadas alterações hematológicas relacionadas ao leucograma, coagulação, marcadores hepáticos e renais bem como marcadores inflamatórios.  Em suma, as ferramentas de diagnóstico têm sido cruciais para o acompanhamento do paciente com sintomas da COVID, servindo de apoio aos clínicos na tomada de decisões.