Este trabalho avaliou, através da macroscopia, histopatologia e bacteriologia, fígados de frangos (Gallus gallus) condenados no abate. Cem fígados de frango foram coletados na linha de inspeção. Noventa deles tinham sido condenados por apresentarem alterações macroscópicas. Dez fígados não apresentavam alterações macroscópicas. As coletas foram feitas em dois abatedouros localizados no Estado do Rio Grande do Sul. No laboratório, fez-se detalhada descrição das alterações macroscópicas dos fígados condenados e exames histopatológicos e bacteriológicos complementares. Para a descrição macroscópica, os seguintes parâmetros foram avaliados: forma, coloração, tamanho, consistência, odor e presença de lesões visíveis. Foram observados fígados com alterações na cor, forma, tamanho e/ou consistência em 47/90 amostras; fígados marrom-pálidos e com outras alterações macroscópicas associadas perfizeram 19/90 amostras; 5/90 fígados estavam amarelos ou amarelados e com outras alterações macroscópicas associadas; 19/90 fígados estavam verdes ou esverdeados e com outras alterações macroscópicas associadas. Os principais diagnósticos histopatológicos foram de colângio-hepatite heterofílica multifocal, degeneração e/ou necrose hepatocelular centrolobular e em ponte, hepatite necrosante aleatória, pericolangite heterofílica multifocal e peri-hepatite fibrinosa subaguda difusa acentuada. A bacteriologia foi direcionada para pesquisa de Escherichia coli, Salmonella spp. e Staphylococcus sp. Utilizando-se cultivo direto das amostras de fígado em meios de cultura seletivos, isolou-se E. coli em 26/100 amostras e Staphylococcus sp. em 24/100 amostras. Para pesquisa de salmonelas, utilizou-se a metodologia convencional preconizada para esta bactéria, entretanto não houve isolamento de nenhuma espécie deste gênero. Através das avaliações realizadas pode-se confirmar o predomínio de lesões sugestivas de infecção bacteriana nos fígados condenados.
O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de dois ácidos orgânicos (ácido fórmico e ácido propiônico) e de um mananoligossacarídeo (MOS) adicionados à dieta no controle da infecção intestinal por Salmonella Enteritidis (SE) em frangos de corte. Neste estudo de 39 dias, foram utilizadas 150 aves, de um dia de idade, da linhagem Cobb, lote misto, livre de SE, divididas em seis tratamentos (T) com 25 animais cada, em que: T1 (ausência de infecção), T2 (ácidos orgânicos e ausência de infecção), T3 (ácidos orgânicos + MOS e ausência de infecção), T4 (ácidos orgânicos e infecção com SE), T5 (ácidos orgânicos + MOS e infecção com SE) e T6 (infecção com SE). No 4° dia após o alojamento, a cama foi instilada com SE e a cada sete dias cinco aves por grupo foram submetidas à eutanásia por deslocamento cervical e necropsiadas. Depois foram realizados exames bacteriológicos para SE nesses animais, utilizando fezes coletadas sobre a cama de maravalha dos grupos e das tonsilas cecais dos animais necropsiados. No 18° dia, somente 60% das aves estavam infectadas nos tratamentos T4 e T5; no 25° dia, 40% das aves no T4 e 20% no T5 estavam infectadas; no 32° dia 100% das amostras testadas foram negativas em ambos os tratamentos (T4 e T5). Constatou-se que o T6 foi 100% positivo até o 32° dia e no 39° dia reduziu em 20% o número de animais infectados. Dentro dos parâmetros de avaliação deste experimento, os ácidos orgânicos e o mananoligossacarídeo adicionados à dieta contribuíram para o controle da infecção por SE.
Neisseria cuniculi was isolated, between March 1987 and March 1989, from 38 cases of respiratory disease in small and large ruminants. In all but five cases N. cuniculi was cultured together with other potential respiratory pathogens. A survey was conducted to assess the prevalence of N. cuniculi in the pharyngeal region of Merino and Awassi purebred sheep, Awassi/East-Friesian and Merino/Romanov crossbred sheep and one exotic cross breed (goat/ibex). N. cuniculi was isolated from 80-88% of the animals under 1 month of age. Among older animals, the microorganism was isolated from 20.5% of the pure bred animals and 79.3% of the crossbred ones. This difference was significant (P less than 0.001) by the chi 2 test. The prevalence of N. cuniculi in the second age group coincides with the susceptibility of the breeds to respiratory pathology. This, we believe, is the first report of N. cuniculi involved in multiple cases of respiratory pathology and of a survey assessing the prevalence of this microorganism in small ruminants.
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