As rápidas mudanças no contexto educacional, somadas aos grandes avanços tecnológicos, nos últimos anos, têm exigido dos atores envolvidos no processo de construção do conhecimento mudanças significativas no ato de ensinar e aprender. O objetivo deste artigo é relatar e analisar a experiência de produção de um vídeo educacional, como estratégia de formação pedagógica, desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional Ensino na Saúde. A construção do vídeo foi proposta como atividade da disciplina Tecnologia da Informação e Comunicação Aplicada ao Ensino na Saúde. Elegeu-se, para o roteiro, a temática Reforma Psiquiátrica. Na dimensão da aplicabilidade da tecnologia educacional, optou-se por exibir o vídeo na abertura do módulo de psiquiatria de um curso de medicina. A experiência de produção e utilização do vídeo contribuiu significativamente para a formação docente de profissionais de saúde, além de propiciar maior dinamicidade e interação em sala de aula, permitindo melhor compreensão e contextualização, por parte dos alunos, da temática abordada.
RESUMO O ensino da saúde coletiva no Brasil contribui para o desenvolvimento técnico-científico do campo, transcendendo a mera abordagem de programas de saúde de forma fragmentada. Assim, objetivou-se neste estudo compreender a operacionalização do ensino em saúde coletiva, na graduação e pós-graduação stricto sensu, no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura a partir da busca nas bases de dados PubMed, Scopus, PsycINFO, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). Foram analisados 21 artigos por título, autor, ano, caracterização e/ou objetivo, metodologia e principais resultados. Conclui-se que a institucionalização de cursos de pós-graduação no campo da saúde coletiva seguiu o movimento educacional da universidade e a Reforma Sanitária Brasileira, ao passo que cursos de graduação só ocorreram na última década. O marco constitucional de 1988 define o ordenamento de recursos humanos para a formação profissional no e para o sistema de saúde no País.
Resumo O presente artigo objetivou descrever a territorialização com uso do georreferenciamento e da construção de mapeamento geográfico e a estratificação de vulnerabilidade social familiar na Atenção Primária à Saúde vivenciado por uma equipe de residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva baseada nos principais problemas sociais. Para territorialização utilizou-se dos programas SW Maps e Google Earth Pro e para caracterização sociodemográfica e clínica das famílias fichas A e B do e-SUS, transcritas em planilha para cálculo da estratificação. Através do score final gerado com o preenchimento de sentinelas, o programa estratificou as famílias em graus de vulnerabilidade de diferentes possibilidades, sendo elas, sem risco, baixo risco, médio risco, alto risco e altíssimo risco. Na territorialização identificou-se ruas, travessas e georreferenciou-se pontos de riscos, equipamentos sociais, famílias com e sem cadastros do e-SUS e casas desocupadas. Das 615 famílias georreferenciadas, 316 (51,38%) não tinham cadastro ou esses estavam incompletos no momento da coleta, enquanto que 299 famílias possuíam cadastro preenchido nas quais observou-se que a maioria (60,53 %) apresentou situação de baixo risco e uma parcela considerável foi considerada de médio risco.
As práticas corporais se apresentam no campo da saúde mental como um potencial recurso terapêutico capaz de influenciar demaneira positiva na saúde de pessoas que sofrem de transtornos mentais e efeitos colaterais de psicofármacos. Este estudo sepropôs a analisar as contribuições das práticas corporais para a saúde de indivíduos que fazem uso de psicofármacos. Participaramda pesquisa 11 indivíduos, usuários de um grupo terapêutico em um centro de atenção psicossocial (CAPS). Foi aplicado umquestionário semiestruturado e os dados foram expressos em gráficos e tabelas. Nos resultados foram apresentados dados sobre afaixa etária, gênero, escolaridade, moradia, renda e ocupação como fatores importantes na relação com o uso de psicofármacos. Osansiolíticos e os antidepressivos foram os grupos de medicamentos mais citados pelo grupo. Sobre os efeitos colaterais, apontaramaumento de peso, sonolência, tremores, agitação, esquecimento, diminuição de movimentos, queimação no estômago e tontura.Os relatos mostraram melhoria dos aspectos físicos, motores e mentais diante das práticas corporais. Portanto, com base nosresultados obtidos, e à luz da literatura estudada, as práticas corporais têm contribuído com a saúde dos participantes do GrupoMelhor Saúde, amenizando os efeitos colaterais provenientes do uso prolongado de psicofármacos.
Os programas de residência no Brasil têm evoluído ao longo do tempo. Com o advento das residências multiprofissionais, essa pós-graduação deixou de ser exclusiva dos profissionais médicos, gerando oportunidade para outras categorias profissionais e possibilitando a oferta de um olhar multidisciplinar para os usuários do Sistema Único de Saúde. O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coleltiva (PRMSC) da Universidade Regional do Cariri (URCA) inclui em seu quadro de profissionais o biólogo, que encerrará a formação apto a participar e desenvolver ações no campo da saúde ambiental e nos diferentes cenários da rede de atenção em saúde em todos os seus níveis, além de atuar junto a comunidade nos processos de enfrentamento do mosquito Aedes aegypti. O presente trabalho é um relato de experiência que visa refletir sobre a inserção do biólogo dentro do PRMSC-URCA e descrever os desafios enfrentados por esse profissional na sua inserção dentro dos serviços de saúde. Os dois grandes entraves da inclusão do bíologo na área da saúde são a ausência de preceptoria e o fato de não realizarem atendimento clínico. Como alternativas de intrevenção estão as ações educativas, a implementação de hortas comunitárias e os programas de biossegurança para as unidades. As especificidades da formação do profissional biólogo são um desafio a ser vencido e que caminha de mãos dadas com a responsabilidade de abrir e assegurar um novo campo de atuação para a categoria. Dessa forma, é necessário que haja uma dedicação e valorização desse profissional, objetivando sua fixação no programa e seu crescimento junto a saúde.
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