A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) apresenta diretrizes para orientar a produção de saúde, com foco na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Dessa forma, passa a ser demandado um novo tipo de profissional de saúde, autônomo, crítico, reflexivo, capaz de conceber saúde como um complexo bem-estar físico, mental e social. O objetivo desse estudo foi analisar a atuação do fisioterapeuta na promoção de saúde na perspectiva da PNAB no município de Aracoiaba-Ce. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritivo e exploratório. Os participantes do estudo foram todos os fisioterapeutas envolvidos com o trabalho no Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF de Aracoiaba-Ce. Esses participantes são do sexo feminino, com idade média de 34 anos, pós-graduados e com tempo médio de cinco anos de trabalho no município. As informações foram analisadas utilizando-se da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) de Lefévre. Os resultados apontaram onze DSC, a partir dos quais, percebeu-se que os fisioterapeutas de Aracoiaba-Ce acolhem os usuários encaminhados pela atenção terciária e pelas equipes de saúde da família por meio de avaliação fisioterapêutica não criteriosa, centrado na doença. Concluiu-se que a atuação desses profissionais ainda está distante do que preconiza a PNAB, embora já se apresentem algumas iniciativas, ainda tradicionais, de promoção da saúde e prevenção terciária. Sugere-se o investimento na educação permanente dos fisioterapeutas e/ou outros profissionais de saúde para o incremento das ações em saúde de Aracoiaba-Ce, com vistas ao atendimento das necessidades de saúde da população, sobretudo no campo da promoção da saúde.
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif';">No contexto de trabalho do professor, além dos fatores relacionados diretamente ao corpo, como a ergonomia inadequada, existem os fatores externos que vão desde aos problemas advindos das relações entre professor e aluno, até as exigências sobre a atividade docente. Objetivou-se com este estudo identificar possíveis fatores de risco à saúde funcional de professores do ensino superior de Quixadá-CE avaliando as possíveis disfunções musculoesqueléticas decorrentes de sua atividade laboral. O estudo foi de natureza quantitativa, transversal e descritivo, nas Instituições de Ensino Superior de Quixadá-CE e os participantes foram 75 docentes. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado sobre ergonomia, um roteiro de observação sistemática acerca e o questionário Nórdico. Os resultados apontaram que dos participantes 56% (42) eram do gênero masculino e 44% (33) do gênero feminino, com idade média de 31 anos de vida e que do total, 52% (39) tem uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Quanto à postura adotada majoritariamente durante o trabalho, 56% (42) professores alternam entre as posturas de pé e sentada. 68% (51) tem noções sobre boa postura, 20% (15) tem noção parcialmente e 12% (09) não tem nenhuma noção sobre boa postura. Verificou-se que 64% (48) dos participantes referiram alguma dor em uma determinada região do corpo durante o trabalho, prevalecendo a região lombossacra com 33,33% (25). Quanto a participação em práticas de ginástica laboral, 76% (57) nunca participaram, enquanto 24% (18) praticaram atividades laborais. Na pesquisa observacional, 92% (69) dos participantes, não adaptaram suas posturas ao seu material de trabalho. Concluiu-se que os docentes observados e entrevistados, estão expostos a riscos que comprometem a sua saúde funcional e, associado aos fatores de risco advindos da relação ergonômica, os professores envolvidos no estudo não praticam exercícios físicos ou participam de ginástica laboral.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><strong><em><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">Functional health workers teachers of higher education in a municipality of Ceará Central Wilderness</span></em></strong></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-ansi-language: EN-US;" lang="EN-US">Abstract</span></strong><strong><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">: </span></strong><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Times New Roman','serif'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-language: PT-BR;" lang="EN-US">The teacher's working environment, in addition to factors directly related to the body, such as inadequate ergonomic, there are external factors, ranging from problems arising from the relations between teacher and student, until the demands over the teaching activity. The objective of this study is to identify possible risk factors for functional health of higher education teachers of Quixadá-CE and evaluate possible musculoskeletal disorders arising from their work activities. The study was quantitative, transversal and descriptive nature, in Quixadá-CE of higher education institutions and participants were 75 teachers. The data were collected through a structured questionnaire about ergonomics, combined with a systematic observation script about the nordic questionnaire. The results showed that the 56% of the participants (42) were male and 44% (33) were female with a average age of 31 years of life and that, of the total, 52% (39) have working day of 40 hours per week. As for the stance taken mostly during work, 56% (42) teachers alternate between standing and sitting postures. 68% (51) have notions about good posture, 20% (15) is partially aware and 12% (09) has no notion of good posture. It was found that 64% (48) of participants reported some pain in a particular region of the body during the work, prevailing the lumbosacral region with 33.33% (25). About the participation in labor gymnastics practices, 76% (57) have never participated, while 24% (18) had practiced labor activities. In the observational study, 92% (69) of the participants do not adapted their attitudes to their work material. It was concluded that the observed teachers and interviewed, are exposed to risks that prejudice their functional health and, associated to risk factors arising from the ergonomic relation, the teachers involved in the study do not practice exercise or participate of labor gymnastics.</span></p>
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