OBJETIVO: Analisar a epidemiologia da população acometida por espondilodiscite e avaliar a resposta ao tratamento cirúrgico . MÉTODO: Foram avaliados 13 pacientes, sendo três do sexo feminino e 10 do sexo masculino, com diagnóstico de espondilodiscite e tratados cirurgicamente no período de outubro de 2007 a janeiro de 2010. A média da idade no momento da cirurgia foi de 54 anos. Foram analisados os prontuários e entrevistados os pacientes, considerando-se os seguintes parâmetros: gênero, faixa etária, etiologia, nível comprometido, sintomatologia, tempo de evolução até a cirurgia, alterações neurológicas, tratamento realizado, complicações pós-operatórias e evolução clínica. RESULTADOS: O sexo masculino foi mais acometido, assim como indivíduos mais idosos; a dor na região comprometida foi o sintoma inicial em 80% dos pacientes. O tempo médio entre o inicio dos sintomas e o tratamento cirúrgico foi de 20,25 meses. O segmento lombar foi o mais acometido, seguido pelo torácico e toracolombar, e a forma piogênica foi a mais frequente. O procedimento em dois tempos cirúrgicos pela via posterior (VP) e via anterior (VA), foi utilizado em 53% dos pacientes. CONCLUSÃO: Os pacientes do sexo masculino e os idosos foram os mais acometidos. O tratamento cirúrgico em dois tempos foi seguro e apresentou menor morbidade para os pacientes com espondilodiscite.
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