ResumoPropõe analisar a relação entre o cultivo do pensamento reflexivo e o crescimento da liberdade individual, tendo como fonte principal a obra Como Pensamos (1933), de John Dewey. Para ele, a finalidade da educação é formar indivíduos livres, capazes de direcionar sua conduta e adaptar as condições do ambiente a seu favor. Nesse caso, o crescimento da liberdade é um efeito da educação que estimula o indivíduo ao exercício contínuo do pensamento reflexivo. O presente discurso procura mostrar por que o conceito evolutivo de liberdade de Dewey é mais eficiente do que a teoria educacional criticada por ele, que confunde liberdade com espontaneidade e, por causa disso, considera a criança livre para dirigir suas atividades. Essa confusão resulta na condenação da autoridade do professor e na perigosa ideia de que o ser humano imaturo não precisa de direção externa para alcançar a liberdade.Palavras-chave: Dewey; liberdade; pensamento reflexivo; educação.
Ensaio fundamentado por meio de revisão da literatura especializada que relaciona os temas sociologia das profissões e profissional da informação. Constitui-se de pesquisa bibliográfica que abrange livros, artigos científicos e trabalhos acadêmicos. Aborda o histórico e a evolução das profissões, as teorias sociológicas, funcionalista e interacionista, bem como a trajetória das profissões, dentre elas a profissão do bibliotecário. Trata das transformações sociais oriundas das tecnologias e as transformações culturais, políticas e sociais que as profissões estão sofrendo em decorrência delas. Por fim versa sobre as ciências da informação e o fenômeno social da profissão. Conclui que as profissões da informação derivam sua constituição da necessidade de uma jurisdição específica no espaço social, para lidar com os documentos e meios de recuperação da informação. De um lado, a configuração mais atual destas profissões fortalece sua identidade e seus laços de compromisso e, de outro, gera subdivisões na tarefa ou função inicial deste tipo de profissional. A perspectiva a cerca da profissão representa uma expectativa sobre a estrutura formativa e um consequente aumento do controle e da vigilância sobre a atuação do profissional individual, resultando em um aspecto positivo e um aspecto negativo. O positivo é a valorização da comunidade e suas habilidades específicas e o negativo é a mercantilização, o saber específico como um meio de gerar produtividade e riqueza, quando o retorno imediato substitui a busca rigorosa e desinteressada pelo conhecimento, que pode gerar uma demasiada instrumentalização, que impede o avanço de processos mais abrangentes de interação deste grupo profissional com outros.
Introdução: O artigo aborda o atual cenário da desinformação presente na web com o surgimento de terminologias como ‘fake news’, ‘pós-verdade’, ‘deepfake’, entre outros. Para tanto, primeiramente remete às discussões sócio-históricas que caracterizam o período de transformação da modernidade (pós-modernidade, alta modernidade, modernidade líquida). Apresenta também noções teóricas sobre a sociedade da informação e a cibercultura. Tal contextualização serve de fundamento para algumas definições sobre informação e desinformação. Objetivo: Apresentar o atual contexto informacional envolvendo a desinformação para sugerir novas dinâmicas no papel do profissional da informação e no campo de atuação da Ciência da Informação. Metodologia: Utiliza como modelo epistemológico, a teoria e o mapa conceitual de Luciano Floridi, por meio de uma pesquisa bibliográfica exploratória. Resultados e conclusão: Conclui que, perante este novo cenário, é imprescindível um olhar crítico na forma de lidar com a informação, buscando formas de assegurar a confiabilidade informacional. Tal cenário também propõe novos desafios e paradigmas aos profissionais da informação e à Ciência da Informação enquanto área do conhecimento.
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