Adaptabilidade é experiência. É uma expressão, uma melhoria, uma aspiração. O mundo continua se transformando e os humanos fazem parte desse processo constante e mutante. Este artigo discute o conceito da adaptabilidade como uma característica intrínseca do ser humano que toma forma extrinsecamente ao corpo humano através da arquitetura. As definições de lugar e a essência da habitação são, portanto, analisadas como forma de elucidar as relações do homem com o meio em que ele está inserido, por meio da observação da arquitetura vernacular como tradutora pura dessas conexões. Nesse sentido, exploram-se as palafitas da cidade do Recife na convocação desse debate, contrariando visões negativas sobre o potencial arquitetônico dessas habitações. O resultado é o desenvolvimento de estratégias projetuais e um protótipo experimental de uma residência adaptável de acordo com a realidade anfíbia do Recife, como reflexo de uma metodologia inspirada nos estudos do Adaptable Futures Group, um grupo de pesquisa estruturado na Loughborough University, Inglaterra.
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