A orientação empreendedora no ambiente organizacional, desponta como um dos tópicos mais relevantes nos campos do empreendedorismo e da gestão. Este estudo teve como o objetivo verificar a intensidade da orientação empreendedora das pequenas e médias empresas vinculadas à uma Associação Empresarial do Sul do Brasil. Optou-se pela abordagem quantitativa, sendo os dados coletados com questionários de autopreenchimento com base no modelo de Miller (1983). O instrumento foi direcionado aos gestores das micro e pequenas empresas (MPEs) vinculadas à uma associação empresarial do Sul do Brasil, via correio eletrônico com auxílio da ferramenta do Google Docs. A população esteve composta por 296 MPEs resultando em uma amostra de 198 respondentes. Validou-se os indicadores por meio da Análise Fatorial Exploratória e utilizou-se estatística descritiva para verificar a intensidade das dimensões. Os resultados evidenciaram que, quando analisadas as dimensões da orientação empreendedora e ordenadas de maior a menor intensidade, se tem a proatividade, inovatividade e a assunção de riscos. Este estudo, aponta como uma das principais contribuições teóricas, estimular novos pesquisadores a investigar mais sobre a orientação empreendedora, e assim, contribuir com o desenvolvimento das organizações, auxiliando os gestores no processo de tomada decisões. Na amostra pesquisada, se verificou que os gestores possuem um perfil direcionado para a orientação empreendedora e, assim, a partir disto, poderão desenvolver habilidades e competências que proporcionem melhores resultados no desempenho da empresa, considerando-se assim, as contribuições gerenciais.
O presente artigo buscou diagnosticar os fatores que interferem na motivação de docentes em uma rede pública municipal de ensino à luz da Teoria dos Dois Fatores de Herzberg. Trata-se de uma pesquisa qualitativa-quantitativa e descritiva. O estudo foi realizado na Rede Municipal Pública de Ensino da cidade de Guabiruba/SC. O instrumento para coleta de dados utilizado foi o questionário aplicado com 118 professores que lecionam há mais de dois anos na rede pública municipal de ensino, além de uma entrevista estruturada com a secretaria de educação e 8 diretores escolares. Os resultados apresentaram apenas o fator remuneração interferindo negativamente na motivação dos docentes, enquanto os fatores relacionamento, responsabilidade, realização e reconhecimento, interferiram positivamente. Por meio dos resultados é perceptível que os fatores que interferem na motivação dos docentes contemplam, principalmente, aspectos motivacionais intrínsecos, ou seja, intangíveis e dificilmente mensurados.
Este trabalho tem como objetivo analisar a percepção dos professores e alunos sobre a relação entre o comprometimento organizacional e os resultados da avaliação institucional. Com abordagem quantitativa, seus objetivos foram descritivos e os procedimentos adotados foram levantamento e o estudo de caso. O instrumento de coleta de dados foi elaborado à luz do modelo de Meyer e Allen (1991), que aborda o comprometimento nas dimensões: afetiva; instrumental e normativa. Para o processamento dos dados, utilizou-se a Análise de Variância. Os resultados, em relação às avaliações dos acadêmicos, mostraram que os docentes com notas altas também são mais comprometidos afetivamente e normativamente, já os professores que receberam notas baixas tem a menor média na dimensão instrumental. Os docentes que se autoavaliaram com menor nota são mais comprometidos afetivamente e possuem baixo índice no normativo e instrumental. No tempo de serviço o afetivo se mantém estável nos primeiros anos e aumenta a partir do oitavo ano, já no instrumental ocorre o mesmo que no normativo, isto é, os profissionais com até um ano são mais comprometidos. O conhecimento destes relacionamentos pode contribuir significativamente para os coordenadores dos cursos em suas práticas gerenciais, ao possibilitar direcionar ações que estimulem o comprometimento dos docentes no desempenho das suas atividades.
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