Introdução: O SARS-COV-2 é um vírus de RNA de fita simples e sua transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias transportadas pelo ar. O fácil contágio e a possibilidade de transmissão, mesmo por portadores assintomáticos, oportunizaram a disseminação exacerbada do vírus. Diante do elevado índice de óbitos e a inexistência do tratamento medicamentoso idôneo, inicia-se um intenso investimento e desenvolvimento de vacinas eficazes contra a Covid-19 em todo o mundo. Metodologia: Foi realizada uma coleta de dados dos efeitos adversos notificados no centro de imunização pela população de Valença-RJ vacinada, comparando a CoronaVac e a AstraZeneca, equiparando prevalência de efeitos adversos, gravidade dos mesmos e possível correlação com a faixa etária. Resultados: Foram coletadas ao todo 114 notificações, 105 da vacina AstraZeneca e 09 da CoronaVac. Vê-se uma prevalência de efeitos da vacina AstraZeneca na população mais jovem, já as notificações da CoronaVac são mais prevalentes em populações mais idosas. Discussão: A AstraZeneca apresentou um número maior em efeitos adversos em relação à CoronaVac, sendo que, nas duas vacinas esses efeitos relatados são principalmente os muito comuns e comuns, observados em bula. Conclusão: Percebe-se que existe uma subnotificação de efeitos adversos às vacinas, pois, dentro de uma população alvo de 64.589, quase totalmente vacinada, apenas 114 pessoas tiveram relatos de sintomas indesejados. Além disso, dos poucos eventos adversos coletados, a maioria destes foram leves, demonstrando a segurança das vacinas contra a COVID-19.
Introdução: A miocardite é uma doença caracterizada pela inflamação do músculo cardíaco causada por uma variedade de condições infecciosas e não infecciosas. Diversas são as manifestações clínicas da doença, tipicamente inespecíficas, variando de doença subclínica a fadiga, dor torácica, insuficiência cardíaca, choque cardiogênico, arritmias e morte súbita. A variabilidade na apresentação reflete a variabilidade na gravidade da doença. Associado a isso, não há um teste diagnóstico não invasivo sensível e específico que possa confirmar o diagnóstico. Pode ser uma doença aguda, subaguda ou crônica, podendo ainda se apresentar com envolvimento focal ou difuso do miocárdio. 2 Objetivos: O objetivo desse estudo é revisar sobre a miocardite, compreendendo epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Métodos: Os bancos de dados Pubmed, Diretrizes e UpToDate foram pesquisados eletronicamente utilizando o descritor “miocardite” nos idiomas inglês e português. Discussão e Conclusão: Trata-se de uma patologia que o prognóstico altamente variável de acordo com a causa subjacente e a gravidade dos sintomas apresentados. O tratamento inclui medidas gerais, incluindo terapia para IC e tratamento de arritmias. Poucas são as evidências relacionadas às terapias específicas direcionadas às causas da miocardite, em muitas delas, com eficácia ainda não estabelecida. Ademais, o acompanhamento clínico de rotina é de suma importância para todos os pacientes acometidos pela miocardite.
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