Objetivo: Analisar as principais evidências clínicas acerca do uso da oxigenoterapia hiperbárica no tratamento de úlceras de pé diabético. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio do método PRISMA, nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Web of Science, por meio dos seguintes descritores: “hyperbaric oxygenation” “diabetes”, “diabetic foot”, “leg ulcer” e “ischemia” Foram incluídos textos completos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, publicados entre janeiro de 2016 a dezembro de 2021; os estudos precisavam avaliar a proporção de pessoas com úlceras de pé diabético cicatrizadas completamente em participantes randomizados para oxigenoterapia hiperbárica e em um grupo controle. Resultados: 08 artigos compuseram a amostra final desse estudo, com maior frequência de publicação em 2019 (n: 03). Todas as pesquisas apresentaram a metodologia do Ensaio Clínico Randomizado, apresentando nível de evidência forte (II). No geral, identificou-se que a taxa de amputação nos pacientes submetidos a oxigenoterapia hiperbárica foi inferior em relação ao tratamento padrão estabelecido nos ensaios clínicos. Três estudos relataram a redução da área da úlcera e cinco estudos mostraram que a oxigenoterapia hiperbárica aumentou a taxa de cicatrização das úlceras de pé diabético em relação ao tratamento convencional, com resultados estatisticamente significantes. Conclusão: As evidências atuais mostram algumas evidências da eficácia da

Objetivo: Analisar as principais evidências clínicas da terapia com células-tronco na cicatrização de queimaduras. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada por meio do método PRISMA, nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus e Web of Science, por meio dos seguintes descritores: “stem cell”, “hematopoetic stem cells'”, “embryonic stem cell”, “burn”, “burned” e “burn units”. Foram incluídos textos completos, disponíveis em português, inglês ou espanhol, publicados entre janeiro de 2005 a abril de 2022; estudos realizados em humanos (estudos clínicos). Resultados: Quatro artigos compuseram a amostra final dessa revisão, com frequência de publicação entre 2005 a 2022. No total, 328 pacientes com queimaduras foram tratados com células-tronco. A terapia apresentou resultados positivos quanto a cicatrização mais rápida das lesões, menor taxa de infecção e complicações decorrentes, maior taxa de sobrevida e alta hospitalar mais rápida. Conclusão: Verificou-se que a terapia com células-tronco em pacientes queimados pode aumentar a eficácia do tratamento local e melhorar a restauração cirúrgica da pele. Porém, mais ensaios clínicos precisam ser estimulados a fim de justificar com maior precisão o uso desta terapêutica nestes pacientes.