Introdução: Os avanços tecnológicos das últimas décadas levaram ao desenvolvimento de abordagens terapêuticas na medicina em uma nova escala de aplicações moleculares nanométricas, permitindo o estabelecimento de novas terapias como a nanoterapia. O uso de nanopartículas implica inúmeras oportunidades e também grandes desafios para a aplicação humana, esse uso requer uma compreensão minunciosa da biocompatibilidade e da farmacodinâmica das moléculas. No câncer, as nanopartículas atuam principalmente na forma ativa, que se caracteriza pela utilização de ligantes ou anticorpos em suas superfícies onde se ligam a determinadas células, e, na passiva, onde as partículas se acumulam nos tecidos tumorais em razão das largas frenestrações dos endotélios tumorais. Objetivo: Abordar as principais propriedades das nanopartículas de proteína, metal, polímero e lipídio, suas estruturas e utilizações contra células cancerígenas específicas e as vantagens e desvantagens do seu uso. Método: Selecionar artigos com estudos sobre nanopartículas entre os anos de 2010 a 2018 nos bancos de dados PubMed e SciELO por meio de revisão integrativa da literatura. Resultados: As nanopartículas apresentam diferentes mecanismos de ação e podem obter resultados mais favoráveis de acordo com sua estrutura química. Conclusão: Concluiu-se com esta revisão que determinadas nanopartículas apresentam funcionalidades que potencializam os efeitos anticancerígenos dos fármacos antineoplásicos e surgem como uma nova abordagem para tratamentos contra o câncer.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.