Resumo: Introdução: A residência médica é uma especialização estabelecida como padrão-ouro para formar especialistas. Trata-se de uma fase profissional transformadora para o jovem médico, cuja finalidade é aprimorar a qualidade da formação médica. Ao atuar na formação do residente ao mesmo tempo que presta assistência aos usuários, o preceptor se torna uma espécie de interlocutor entre o ensino e a assistência. Cabe a esse profissional estimular os residentes a desenvolver senso clínico e ético, e há relatos de que, em geral, o preceptor não possui preparação para as funções docentes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar as vivências e os entendimentos dos preceptores em relação à atividade de ensino nas residências médicas. Método: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, composto por 300 preceptores, de todas as faixas etárias e sexos, realizado em Maceió, em Alagoas. Foi aplicado um questionário elaborado e validado por Girotto, contendo 35 afirmações, divididas em cinco fatores, com ênfase nas opiniões dos preceptores sobre vários temas envolvendo suas atividades. Analisaram-se os percentuais de percepção positiva e de percepção negativa sobre cada afirmação. Resultado: Houve predomínio de percepção positiva sobre aptidão para atividades educacionais (88,67%), desenvolvimento de correlações teórico-práticas na preceptoria (96%), percepção de necessidade de aprendizagem (98,33%) e atualização (87%). Também houve percepção positiva sobre a presença de recursos essenciais para as atividades docentes (71%); além disso, 91% dos preceptores relataram que a preceptoria integra o residente na sua equipe. Porém, é interessante o fato de a preceptoria ser uma tarefa não remunerada (75,34%). Além disso, não há capacitações pedagógicas (72%). Conclusão: Os preceptores estão inseridos em um ambiente adequado para suas atividades docentes, com estrutura física apropriada, além de contarem com suporte da chefia e da instituição. Sentem-se aptos para ensinar, porém, em geral, não receberam capacitação docente. Os residentes estão adequadamente inseridos no ambiente da residência, o que resulta na melhora do serviço. Contudo, os preceptores, em geral, não são remunerados para essa tarefa.
Introduction: Medical residency is a specialization established as the gold standard for the training of specialists. It is a transformative professional phase for the young physician, aimed at improving the quality of medical training. By fostering the resident’s training while providing assistance to the users, the preceptor becomes a type of interlocutor between teaching and assistance. This professional needs to encourage their residents to develop their clinical and ethical sense, and it is generally reported that the preceptors are not trained for their teaching duties. Objective: to analyze the preceptors’ experiences and understandings related to the teaching activity in medical residencies. Method: Descriptive and quantitative study, consisting of 300 preceptors, of all age groups and genders, from Maceió, Alagoas. A questionnaire created and validated by Girotto was applied, containing 35 statements, divided into five factors, with emphasis on the preceptors’ opinions on several topics involving their activities. The percentages of positive and negative perceptions about each statement were analyzed. Results: There was a predominance of positive perceptions about the aptitude for educational activities (88.67%), development of theoretical-practical correlations in preceptorship (96%), perception of the need for learning (98.33%) and updating (87%). There was also a positive perception related to the presence of essential resources for teaching activities (71%); additionally, 91% of the preceptors reported that preceptorship integrates the resident into their team. However, it is noteworthy the fact that preceptorship constitutes non-remunerated work (75.34%), as well as the non-performance of pedagogical training (72%). Conclusion: The preceptors are part of an adequate environment for their teaching activities, with appropriate physical structure, in addition to support from the management and the institution. They feel able to teach, but in general they have not received teaching training. The residents are adequately incorporated into the residency environment, improving the service. However, overall, the preceptors are not paid for this work.
INTRODUÇÃO: Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV) é um tema que se torna cada vez mais presente devido à transição epidemiológica que vive o Brasil e seu conseqüente aumento da prevalência dos cuidados paliativos. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo conscientizar docentes e discentes sobre a importância do conhecimento das DAV devido sua extrema relevância ao bem estar do paciente, cuidados paliativos e terminalidade, e também como meio de defesa jurídica para os profissionais. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, sem meta-análise, que utilizou as seguintes bases de dados: Bireme, Medline, SciELO e Medscape, no recorte temporal de 2001 a 2016, com artigos que relacionam as diretivas antecipadas, educação médica e relação médico-paciente. RESULTADOS: Diversos trabalhos revelam significativo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre este tema e sobre a Resolução do CFM 1995/2012. Observou-se também que grande parte das matrizes curriculares das universidades não apresenta as DAV no plano das disciplinas e que médicos com mais conhecimento sobre cuidados paliativos e terminalidade são os mais seguros a tomarem decisões benéficas aos pacientes. CONCLUSÃO: É fato a necessidade da introdução das DAV nos programas de graduação, visto que é mínimo o conhecimento sobre este tema, o que prejudica a relação médico-paciente, autonomia e o exercício da profissão com segurança e autonomia.
Apesar das diferentes formulações utilizadas, grande parte dos anticoncepcionais hormonais (ACHs) ainda tem como efeitos secundários alterações no metabolismo lipídico e aumento nos danos oxidativos. Estes fatores estão diretamente relacionados ao desenvolvimento da doença arterial coronariana. Esta revisão de literatura tem como objetivo mostrar evidências experimentais realizadas enfatizando a possível prevenção do efeito dislipidêmico e oxidante dos ACHs a partir da reposição de vitaminas C e E, e com isto a redução do risco cardiovascular dessas mulheres. Foram analisadas literaturas que relacionam dislipidemia, oxidação de lipídios, risco cardiovascular e o potencial das vitaminas C e E no combate a essas alterações. Concluiu-se que a reposição dessas vitaminas, em usuárias de ACHs é eficiente na redução tanto da dislipidemia quanto de danos oxidativos e que deve ser considerada de grande importância para as usuárias de ACHs na diminuição do risco cardiovascular.
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