Resumo Após 13 anos da publicação da Política Nacional da Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), o preenchimento do quesito raça/cor na identificação de pacientes permanece um desafio. Autores têm se debruçado sobre a necessidade de integrar os conhecimentos da ciência da implementação às políticas públicas. O objetivo deste artigo é descrever e analisar a implementação da coleta do quesito raça/cor feito pelos profissionais responsáveis pelo registro dos pacientes num hospital universitário do município de São Paulo. Estudo exploratório e descritivo, estruturado a partir de três constructos do Consolidated Framework for Implementation Research (CFIR): intervenção, cenário interno e características dos indivíduos. Resultados: a maioria dos registros do quesito raça/cor na instituição observada é feita por heteroidentificação. A partir dos constructos do CFIR, são identificados aspectos apontados como obstáculos ou facilitadores. A implementação da coleta do quesito raça/cor por autodeclaração, como previsto na PNSIPN e na Portaria 344/2017, ainda é incipiente e depende de mudanças, sobretudo organizacionais, que favoreçam sua efetivação. Palavras-chave Quesito raça/cor,
Objectives: Therapeutic options of pancreatic neuroendocrine neoplasia (Pan-NEN) have increased over the last decade. We aim to understand the evolution of the prognosis of patients with diagnosis of pancreatic neuroendocrine neoplasia within a 12 year-period, considering the implementation of new treatments.
Methods: Retrospective cohort study of patients diagnosed with Pan-NENs between 2006 and 2017. Survival outcomes estimates were calculated by Kaplan-Meier method. The impact of baseline clinicopathological characteristics on survival was explored with the use of Cox proportional hazard model.
Results: Of the 97 patients, 77 (79.9%) were well differentiated neuroendocrine tumor (NET) – WHO 2010 classification, and 52 (53.6%) had localized or locoregional disease. There were no differences between clinicopathological characteristics and in survival outcomes when comparing patients diagnosed between 2006-2011 and 2012-2017. Neuroendocrine carcinoma – HR 2.76 95%CI 1.17-6.55 – and stage III and IV were independent poor-prognostic factors – HR 6.02 95%CI 2.22-16.33 and HR 6.93 95%CI 2.94-16.32, respectively.
Conclusions: The new therapeutic approaches did not induce better survival outcomes on Pan-NEN in recent years. This is possibly due to the indolent nature of NET grade 1 and 2, even metastatic, allowing patients to be submitted to new target therapies along their disease course.
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