Objetivo: Descrever as principais características e consequências das infecções secundárias em pacientes internados pela COVID-19. Revisão bibliográfica: A infecção por COVID-19 apresenta variabilidade de sinais e sintomas que podem gerar complicações e evoluir para um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva e ventilação mecânica relacionam-se ao aumento das taxas de coinfecções e superinfecções e piores desfechos clínicos. Os patógenos mais frequentemente associados a essas infecções são Gram positivos, no início da coinfecção, com mudança de perfil, para Gram negativos, ao longo da internação. Observou-se também a coinfecção viral e fúngica, influenciando na gravidade do quadro. O uso de drogas imunossupressoras, com finalidade de frear a atividade inflamatória exacerbada nesses pacientes e a necessidade recorrente de procedimentos invasivos, são fatores de risco bem descritos para o desenvolvimento de infecções. Considerações finais: É fundamental que a vigilância infecciosa rigorosa seja implementada como rotina nos centros de assistência a pacientes com COVID-19, bem como estudos devem ser ampliados no sentido de otimizar o tratamento das infecções secundárias, reduzir seus impactos e, idealmente, preveni-las sempre que possível.
No abstract
A Síndrome de Burnout, segundo o CID-11, incorpora percepção de exaustão, exaustão mental ocupacional e redução da eficiência laboral, podendo associar-se à comorbidades psiquiátricas como transtorno depressivo maior, transtornos dissociativos, transtorno adaptativo e dependência química. Essa revisão de literatura tem como objetivo caracterizar e avaliar a síndrome de Burnout, para estimar a sua prevalência na população médica e elucidar a necessidade de intervenções interpostas a serem realizadas tanto pelo médico, indivíduo que sofre em decorrência da síndrome, como pela organização ocupacional na qual o profissional exerce suas atividades. Importante frisar que essa síndrome teve sua abrangência e importância ampliados gradativamente ao longo dos anos, principalmente devido a eventos de larga escala, como a pandemia pelo vírus COVID-19, ressaltando o grupo de profissionais do setor da Saúde. Nesse âmbito, o presente trabalho evidencia um grupo específico: os médicos, visto que fazem parte de uma parcela de risco por diversos fatores como a carga horária extensa, a tensão emocional, o sentimento de impotência e a pressão frente à luta constante com o sofrimento, a dor e a morte agravados no período pós-pandêmico.
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