Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos de intoxicação exógena acidental em crianças de 0a 14 anos, no estado da Bahia, entre os anos de 2013 e 2017. Métodos: Estudo epidemiológico retrospectivoexploratório de caráter descritivo, realizado através dos dados secundários do Sistema de Informação deAgravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foram identificadas 2.494 notificações, onde a faixa etáriasmais acometida foi a de1 a 4 anos, representando 70%(n=1740). O sexo masculino obteve a maior incidênciacom 53%(n=1325) e as mulheres corresponderam 47%(n=1168). Quanto a raça/cor, os indivíduos da corparda estiveram em maior prevalência 45%(n=1134) e a notificação ignorada obtiveram 43%(n=1075). Osagentes tóxicos mais frequentes foram os medicamentos 38%(n=956) e os produtos de uso domiciliar21%(n=520). Conclusão: Considerando os resultados encontrados, salienta-se a importância de intensificaras medidas preventivas, principalmente pelos profissionais da atenção primaria, ainda, é importante enfatizar a necessidade de investimento governamental e sanitário em medidas de controle e em centros de controle de intoxicações.
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos óbitos por sepse neonatal no estado da Bahia. Métodos: Estudo ecológico exploratório descritivo de série temporal, realizado através dos dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foram estudados os óbitos por sepse neonatal ocorridos entre os anos de 2014 e 2018, entre indivíduos de 0 a 27 dias de nascido, residentes do Estado da Bahia. Baseou-se nas categorias da CID-10: A40, A41 e P36. Foram estudados varáveis neonatais, de óbito, da gestação, do parto e maternas. Resultados: Ocorreram 1114 óbitos neonatais por sepse, representando 9,4% de todas as mortes entre faixa etária estudada no período, obtendo uma taxa de 1,09 óbitos por cada 1.000 nascidos vivos. Sendo caracterizados por bebês entre a faixa etária entre 0 a 6 dias de vida, recém-nascido do sexo masculino, cor parda, aqueles com extremo baixo peso e prematuros de idade gestacional de 22 a 31 semanas. Houve domínio também entre aqueles que nasceram de gravidez unifetal, parto vaginal, de mães entre a faixa etária de 15 a 24 anos com escolaridade 8 a 11 anos. Conclusão: Os neonatos constituem um grupo mais vulnerável à sepse, aumentando o risco de mortalidade. Os resultados encontrados indicam necessidade de intensificação nas medidas de prevenção.
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O objetivo desse estudo compreende em descrever os fatores de risco da sepse e descrever como o enfermeiro atua na sua prevenção na Unidade de Terapia Intensiva. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica narrativa de cunho qualitativo e abordagem descritiva, onde foram utilizados os bancos de dados MEDLINE, LILACS, SciELO, CAPES, BVS e EBSCO, através dos descritores: sepse and unidade de terapia intensiva or enfermagem and fatores de risco or prevenção. Foi evidente que os fatores predisponentes compreendem em idade avançada, sexo masculino, presença de comorbidades, tempo prolongado de internação e utilização de procedimentos ou dispositivos invasivos. Fatores que o enfermeiro deve está atento, possibilitando implementar planos de cuidados eficientes de prevenção do agravo, esses profissionais podem contribuir significativamente na redução da morbimortalidade, prevenindo principalmente as infecções relacionadas à assistência de saúde, com medidas especificas e simples, onde a higiene das mãos mostrou-se crucial para isso.
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