O modelo de ocupação populacional e crescimento econômico de Porto Velho - RO foi baseado em incentivos do governo federal através de programas de assentamento. Em 2008, Porto Velho, mais uma vez, foi inserido em programas federais de crescimento econômico, desta vez no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tal modelo de desenvolvimento desencadeou mudanças significativas na dinâmica do uso da terra e nos recursos naturais dessa região. Além desses impactos está a emissão de CO2 através das atividades de desmatamento, recuperação de terras, criação de gado e incêndios florestais. Sabendo que o CO2 é um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta, Porto Velho e região tornam-se potentes contribuintes para o fenômeno das mudanças climáticas. O objetivo deste estudo foi verificar o cenário atual de Porto Velho, do ponto de vista ambiental, econômico, social e climático, com base na análise de indicadores entre 1990 e 2015. A definição de indicadores deu-se a partir da pressão - Estado - Metodologia de resposta (PER). Concluiu-se ao final do estudo, que houve mudança nas variáveis climáticas: temperatura, umidade relativa e precipitação. As análises estatísticas também mostraram fortes associações entre os indicadores de uso da terra e crescimento econômico com o indicador de CO2, e, no entanto, essas mesmas análises não mostraram melhorias significativas na qualidade de vida da população de Porto Velho.
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