Com o objetivo de compreender a trajetória intelectual de Afonso Taunay pretende-se analisar os intercâmbios estabelecidos entre este historiador e parte de sua rede de sociabilidade reunida em torno da escrita da História de São Paulo no período de 1911 a 1929. Acredita-se que o Museu Paulista assumiu o papel de possibilidade para a escrita da História realizada pelo autor, facilitando a aquisição de obras e documentos, bem como fortalecendo conexões importantes para a concretização de suas obras. A correspondência apresenta-se como principal fonte deste estudo.
Com o objetivo de compreender a tradição de estudos voltados para a narrativa da "descoberta do Brasil pelos brasileiros", o presente artigo parte de duas obras publicadas na década de 20 por Afonso de Taunay e percorre as referências mais diretas que possibilitaram o desenvolvimento da temática e, principalmente, da concepção de história. O texto apresenta a relevância de Alfredo de Taunay e Capistrano de Abreu para a fundamentação dessa escrita da história, a recepção que essas obras tiveram no período e elementos das concepções de verdade, método, importância dos documentos, enfim algumas motivações do fazer histórico nas primeiras décadas do século XX.
or uma política de valorização das revistas acadêmicas na área de História foi idealizado e elaborado no âmbito do Fórum de Editores de periódicos da ANPUH -Brasil por editores das revistas brasileiras de História. Trata-se de um editorial que busca convocar a comunidade acadêmica para a necessidade urgente que temos em valorizar e manter os periódicos de nossa área. O editorial tem sido divulgado por todos os periódicos que o subscrevem, assim como a História (São Paulo). Segue o texto: "Nas últimas três décadas, o lugar e o papel dos artigos científicos publicados nos periódicos ampliaram-se significativamente no campo das Humanidades, seja como parte de mudanças no universo de potenciais autores e leitores devido à expansão de cursos de graduação e pósgraduação, seja este processo resultado, em parte, da indução da avaliação feita pela CAPES, a agência de consolidação da pós-graduação nacional. No entanto, apesar do crescente volume de artigos e de revistas publicados (incluindo periódicos discentes), não observamos um crescimento equivalente nos usos destas referências, tanto em outros artigos, teses e dissertações e livros quanto sua presença em ementas de cursos de graduação e pósgraduação. Caberia perguntar: será que lemos e acompanhamos os artigos que saem nos periódicos, ao menos, nas áreas de nossas especialidades?* O documento pode ser acessado em POR UMA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO..., 2021.
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