OBJETIVO: Avaliar o risco de quedas dos idosos cadastrados na Unidade de Saúde da Família do Conjunto Universitário, Rio Branco-Acre. MÉTODOS: Trata-se de um estudo espidemiológico de corte transversal realizado com os idosos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Nímio Insfran. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e o Teste Time Up Go, realizados durante visitas domicilares pelos membros do projeto. A análise dos dados foi realizada no Programa SPSS 20.0, feito Média, Mediana e Desvio Padrão e realiado análise do Teste do Qui-quadrado e do Teste de Correlação de Person. RESULTADOS: A idade média dos idosos foi 69,77 anos (DP± 8 anos) mediana de 67 anos com predomínio do sexo feminino (65,6%). A faixa etária dos idosos jovem (60 aos 74 anos) apresentou maior número de quedas (73,1%). A Hipertensão Arterial foi a doença crônica (37,5%) mais frequente e o somatório dos pacientes portadores de mais de uma doença (27,5%). A média de quedas na população idosa foi de 3,04 (DP±1,58) e a mediana de 4,00. O histórico de quedas foi relatado em 49,4% (79/160) dos pacientes idosos com predomínio do sexo feminino (36,2%; p= 0,04) e na faixa etária de 60 a 74 anos (67,1%; P=0,001; r= -0,3). A prevalência de quedas nos últimos 12 meses, foi de 58,2% (p=0,02). E desses, pelo menos 1 queda nos últimos 12 meses (48,1%) foi relatado (p=0,01). 51,2% dos idosos caidores não possuem conjuge (p=0,003; r-0,2), 67% residiam em domicílios com fatores de riscos estruturais e não estruturais. Em relação, ao desempenho no Teste do Time Up Go, os idosos com história de quedas apresentaram Baixo risco e estavam principalmente faixa etária dos idosos jovens (60,8%; p=0,001; r=0,5). CONCLUSÃO: Verificou-se que ser um idoso jovem, ativo e funcional tem maior risco de cair porque realiza atividades de forma independente. È necessário planejar ações de educação em saúde voltadas para diminuir o risco de quedas e promover estratégias de apoio a Saúde dessa população idosa.
A expectativa de vida da população está aumentando, consequentemente, também há um aumento na população de idosos. Tendo em vista que a depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes nesta população, torna-se de grande valor identificar os principais fatores associados à depressão na terceira idade. O presente artigo tem como objetivo sintetizar os estudos selecionados acerca da depressão em idosos, no período entre 2012 e 2021, a fim de verificar os principais agentes relacionados à prevalência da depressão em idosos. Para tanto, a metodologia escolhida foi a revisão de literatura integrativa, com referência em artigos selecionados a partir das bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os principais fatores associados à depressão encontrados neste estudo foram o sexo feminino, baixo nível socioeconômico, não ter relação conjugal e baixa escolaridade. Uma vez identificados, torna-se possível avaliar medidas de intervenção para contribuir com o tratamento da depressão em idosos.
no período de janeiro a março de 2017 no qual foram aplicados questionários, em visitas domiciliares, a 160 idosos com idade igual ou superior a 60 anos de idade, sendo selecionados os 79 idosos que apresentavam história pregressa de queda. As variáveis numéricas foram verificadas por medidas de frequência e de tendências centrais e de dispersão; e as medidas de associação foram inseridas em tabelas de contingência, sendo avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Esta pesquisa evidenciou que 67,1% dos idosos caidores, são jovens na faixa de 60 a 74 anos, sendo o sexo feminino com maior prevalência com 73,4% das quedas, 67,1% tinham escolaridade menor ou igual a 8 anos, 59,5% dos idosos não possuíam cônjuge, e 67,5% apresentam em seu domicilio fatores de risco estruturais e não estruturais para a ocorrência de quedas. Conclusão: O aumento da expectativa de vida causa preocupações quanto a qualidade de vida dos idosos, principalmente quando evidenciado a prevalência do evento quedas nessa população e suas consequências, com ônus tanto para o idoso quanto para o serviço de saúde. Traçar o perfil do idoso que sofre quedas auxilia a elaboração de uma estratégia quanto a melhor forma de prevenção, atuando a fim de evitar os fatores de risco na parcela mais acometida desta população.
Este trabalho tem por objetivo identificar a percepção dos idosos que frequentam uma unidade básica de saúde em relação à importância da atuação do nutricionista em atenção primária, identificar se o usuário reconhece o trabalho do nutricionista como importante para a comunidade. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas individualmente com usuários da Unidade Básica de Saúde Nímio Insfran, atendidos pela equipe da unidade. As entrevistas foram transcritas e realizou-se análise textual discursiva. Dos 95 idosos (100%) idosos entrevistados que residem nas áreas de abrangência da UBS Nímio Insfram do conjunto Universitário, Rio Branco -AC, o perfil sociodemográfico é composto por 68,4% (65) de mulheres; 66,3% (63) são idosos jovens. Quanto à ocupação; 89,5% (85) são aposentados e 51,6% (49) têm um companheiro; 65,3% (62) possuíam escolaridade abaixo de oito anos. Quanto à renda familiar, 55,8% (53) vive com 2 a 3 salários mínimos. Em relação ao conhecimento do profissional nutricionista a maioria dos idosos, 71,6% (68) afirma conhecer o profissional. Foi observado que 31,5% (30) conhecem o nutricionista e possuem escolaridade maior que oito anos de estudo. Ainda desta população que tem mais de oito anos de estudo, apenas 3,2% (3) não conhecia o profissional nutricionista. Em relação à presença de doenças crônicas, 51,6% (49) apresentaram ter apenas hipertensão, e 5,3% (5) apenas diabetes mellitus. Já 11,6% (11) declararam ter as duas doenças e 22,1 % (21) alegaram não possuir nenhum tipo de doença. Observa-se neste trabalho que o profissional nutricionista é quem possui
Objetivo: Verificar o perfil epidemiológico dos idosos atendidos na Unidade de Saúde da Família Nímio Insfran, do conjunto Universitário, na cidade de Rio Branco, capital do Acre, no período de janeiro a março de 2017. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado com 160 idosos de idades igual ou superior a 60 anos, acompanhados na referida unidade com realização de visitas domiciliares e aplicação de questionários. As variáveis contínuas como idade, foram analisadas por medidas de frequência com tendências centrais e de dispersão; as medidas de associação foram inseridas em tabelas de contingência, sendo avaliadas pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Dos 160 idosos com idades igual ou superior a 60 anos as mulheres somam 65,6%, 17,5% relataram ser analfabetos, 27,5% vivem com apenas um salário mínimo, 71,3% não têm cuidador, 80% deles fazem uso de algum remédio, sendo o mais utilizado os anti-hipertensivos com 28,1% e 71,3% afirmaram já ter caído alguma vez. Conclusões: Verifica-se que os principais problemas enfrentados por esses idosos residem em questões sociais, económicas, uso indiscriminado de medicamentos e exposição a quedas. Nesse sentido, sugere-se como ação emergencial a promoção da educação popular em relação à prevenção de quedas e a respeito das polifarmácias, posto que ambas podem levar o idoso a sérias consequências físicas e mentais além de incapacidades e uma maior morbidade.
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