RESUMO. O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia maligna que surge a partir das células do epitélio escamoso, consistindo no tipo mais comum de tumor de pele em felinos, onde a radiação solar é o fator contributivo nos gatos de pele clara ou despigmentada. Objetivou-se com este trabalho relatar um caso de carcinoma de células escamosas descrevendo os aspectos clínicos e patológicos envolvidos na doença em uma gata sem raça definida, com aproximadamente 12 anos, apresentando lesão ulcerativa bilateral no plano nasal, que foi atendida na Clínica Escola de Medicina Veterinária do Centro Universitário Cesmac, Maceió, AL, Brasil. Os sinais clínicos observados foram epistaxe, dificuldades respiratórias e conjuntivite crônica. Os achados citológicos foram compatíveis com granuloma eosinofílico. Foi instituído tratamento terapêutico com acetato de metilpredinisolona, no entanto, o animal não apresentou melhora após o tratamento, diante disso, sugere-se que o carcinoma foi mascarado pela reação inflamatória, ou ainda, que o granuloma tenha promovido o carcinoma. O diagnóstico precoce foi importante para o prognóstico e melhor avaliação dos fatores predisponentes do carcinoma de células escamosas em felinos.
ResumoEsse trabalho avaliou a glicemia de gatos obesos por meio do teste de tolerância à glicose, a fim de identificar a hiperglicemia por resistência à insulina nesses animais. Foram avaliados 16 gatos, sendo oito com condição corpórea ideal (Grupo Controle) e oito com sobrepeso (Grupo Sobrepeso). Após jejum alimentar de 12 horas, os animais receberam glicose, via intravenosa, na dose de 0,5g/kg e amostras de sangue foram coletadas para aferição da glicemia no Tempo zero, após 10 (Tempo 1), 30 (Tempo 2), 60 (Tempo 3), 90 (Tempo 4) e 120 (Tempo 5) minutos. No teste de tolerância à glicose, não houve diferença significativa na comparação da glicemia entre os tempos dos dois grupos. Na comparação entre os tempos de um mesmo grupo pode-se verificar que diferentemente do Grupo Controle, não houve diferença significativa entre os Tempo 1 e Tempo 2 do Grupo Sobrepeso, sugerindo um discreto retardo na redução da concentração de glicose entre esses tempos. No estudo realizado, o teste de tolerância à glicose intravenosa apresentou-se factível, porém o período mínimo de 2 anos de obesidade foi insuficiente para a observação de alterações significativas no metabolismo da glicose em gatos obesos. Entretanto, foi possível observar o retardo na redução da concentração de glicose entre 10 e 30 minutos, o que pode estar relacionado à resistência à insulina. Palavras-chave: diabetes, felinos, insulina, sobrepeso. AbstractThis study evaluated by glucose tolerance test, the blood glucose of 16 cats, eight with ideal body condition (Control Group) and eight overweight cats (Overweight Group), aiming at the insulin resistance hyperglycemia identification in obese cats. After 12 hour feedings, the animals were given intravenous glucose at a dose of 0.5 g / kg and blood samples were collected for the measurement of glycemia at time zero after 10 (Time 1), 30 (Time 2), 60 (Time 3), 90 (Time 4) and 120 (Time 5) minutes. In the glucose tolerance test, there was no significant difference in the glycemia comparison between the times of the two groups. The analysis between the times of same group, it was possible to notice that unlike Control Group, there was no significant difference between Time 1 and Time 2 of the Overweight Group, suggesting a slight delay in the glucose concentration decrease between these times, indicating a possible tendency to insulin resistance. In the study, the intravenous glucose tolerance test presented be feasible, but the minimum period of two years of obesity was insufficient for observing significant changes in glucose metabolism in obese cats. However, it was possible to observe the delay in the reduction of glucose concentration between 10 and 30 minutes, which may be related to insulin resistance.Key words: diabetes, feline, insulin, overweight. IntroduçãoA prevalência da obesidade em gatos vem aumentando e é acompanhada da elevação de diabetes mellitus na espécie. Atualmente, a obesidade é observada em 35% a 50% dos gatos e o diagnóstico de diabetes é realizado aproximadamente duas vezes mais em gatos ...
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