RESUMO Objetivo Analisar as percepções de enfermeiros sobre as habilidades sociais utilizadas na gerência do cuidado em um hospital. Método Pesquisa qualitativa, compreensiva, realizada em um hospital universitário público do Sul do Brasil, com enfermeiros estatutários selecionados intencionalmente, os quais foram submetidos à entrevista semiestruturada, cujos dados foram tratados pela análise compreensiva. Resultados Participaram do estudo 11 enfermeiros. Identificaram-se três categorias empíricas: Principais habilidades sociais na gerência do cuidado: especificidades e entrelaces; Fatores intervenientes no uso das habilidades sociais; e Benefícios das habilidades sociais à gerência do cuidado de enfermagem. Conclusão A percepção dos participantes sobre as habilidades sociais em sua prática gerencial fornece informações à instituição para potencializar os intervenientes positivos neste processo e, ainda, para lapidar a cultura organizacional por meio de processos educativos que melhorem os intervenientes negativos e contribuam para a valorização das relações interpessoais no cotidiano laboral do enfermeiro.
Objetivou-se compreender os motivos que levam os usuários a buscar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) quando o problema de saúde poderia ser resolvido no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Estudo descritivo, qualitativo, com 24 usuários da UPA de município do Sul do país, coleta de dados em fevereiro/março de 2015, por entrevista semiestruturada, e analisados pela análise de conteúdo. Dos resultados emanaram três categorias: descompasso entre a visão médico-centrada e a inadequação das equipes de saúde da APS para atenção à demanda espontânea; o acolhimento deficitário na APS gera dificuldades de acesso e baixa resolutividade da equipe de saúde; e desarticulação entre UPA e APS: necessidade de estruturação da coordenação do cuidado. Conclui-se que as UPAs são vistas pela população como mais resolutivas, havendo necessidade de ordenar fluxos de atendimento e educar/informar a população sobre seu funcionamento.
Resumo O aumento da demanda pelo pronto atendimento é um fenômeno mundial, e seu uso inapropriado é um dos principais problemas. Há necessidade de identificar os fatores relacionados para orientar a melhoria da qualidade dos serviços. O objetivo deste artigo é analisar os fatores associados ao uso inapropriado em serviços de Pronto Atendimento. Estudo transversal com dados de 384 prontuários de pacientes atendidos em dois serviços de pronto atendimento de um município do Centro-Sul do Paraná, Brasil, em 2013. A análise foi descritiva, bivariada pelo Qui-quadrado de Pearson para verificar associações entre uso inapropriado e variáveis independentes. Realizou-se Regressão Logística Múltipla. A proporção do uso inapropriado de pronto atendimento foi de 73,4% e apresentou associação com pessoas com alguma condição sensível à atenção primária, residentes em áreas sem cobertura desta atenção, pessoas entre 0 e 11 anos, e 12 a 17 anos, atendimento no primeiro trimestre do ano, doenças do aparelho respiratório, lesões e envenenamentos e doenças do sistema osteomuscular. Necessita-se fortalecer a atenção primária para redução do uso inapropriado do pronto atendimento, especialmente na atenção às condições sensíveis à atenção primária e ampliação da acessibilidade sócio-organizacional.
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