Purpose: to analyze the association between the classification of clinical diagnoses classification (myofascial pain, disc and joint disorder) and the chronic pain graduation, depression and nonspecific physical symptoms in subjects with temporomandibular disorder.
OBJETIVO: verificar a associação entre funções estomatognáticas de mastigação e deglutição, oclusão dentária e sinais de disfunção temporomandibular em mulheres assintomáticas. MÉTODOS: as funções estomatognáticas foram avaliadas pelo exame miofuncional orofacial; o exame da oclusão dentária compreendeu: classificação de Angle; medidas de sobrepasse horizontal e vertical; presença de mordida aberta e cruzada; e a avaliação da articulação temporomandibular foi realizada pelo instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares. RESULTADOS: foram avaliadas 43 mulheres com idade média de 23,7 anos. O exame miofuncional orofacial demonstrou alterações no padrão de mastigação (30,2%) e contrações atípicas na mastigação (18,6%) e deglutição (58,1%). Quanto à oclusão dentária, houve predomínio de classe I de Angle (74,4%), porém nenhuma voluntária apresentou uma oclusão ideal. A avaliação da articulação temporomandibular apresentou amplitude de movimento dentro da normalidade, presença de desvio na abertura da boca (60,5%) e diagnóstico de disfunção temporomandibular (16,3%). Houve associação significante entre presença de ruídos articulares e diagnóstico de disfunção temporomandibular e contrações atípicas na deglutição; padrão de abertura e contrações atípicas na mastigação; e não houve associação entre a Classe Oclusal de Angle, padrão de mastigação e disfunção temporomandibular. CONCLUSÃO: voluntárias assintomáticas apresentaram alterações das funções estomatognáticas, como contrações atípicas durante a deglutição e mastigação, as quais foram associadas com a presença de ruídos articulares e padrão de abertura da boca. Tais achados podem ser atribuídos a desequilíbrios e incoordenação dos músculos envolvidos nessas funções. Nenhuma voluntária apresentou oclusão ideal e não foram encontradas associações com esta condição.
RESUMO: Objetivo: comparar as medidas antropométricas faciais de adultos segundo o modo respiratório e o sexo. Métodos: a amostra do estudo foi constituída por 82 sujeitos adultos, na faixa etária entre 18 e 35 anos, 59 do sexo feminino e 23 do sexo masculino. A partir das avaliações fonoaudiológica e otorrinolaringológica, foram diagnosticados 46 respiradores nasais e 36 respiradores orais. As medidas faciais foram obtidas com paquímetro e comparadas segundo diagnóstico do modo respiratório e sexo dos sujeitos, utilizando-se o teste t de Student e da Correlação de Pearson, com nível de significância de 5%. Resultados: as medidas antropométricas verticais (terço médio, terço inferior, altura facial, lábio superior e lábio inferior) foram significantemente maiores nos respiradores orais e apresentaram correlação positiva com o modo respiratório. Todas as medidas faciais realizadas foram maiores no sexo masculino e mostraram correlação positiva com a variável sexo. Conclusões: as medidas antropométricas faciais do plano vertical foram maiores nos respiradores orais, sugerindo padrão de crescimento facial mais alongado nesses sujeitos. Todas as medidas antropométricas faciais obtidas nos planos vertical, horizontal e transversal foram maiores nos sujeitos do sexo masculino.
RESUMO Objetivo Avaliar a oclusão dentária e a articulação temporomandibular de mulheres com e sem hipermobilidade articular generalizada. Método A hipermobilidade foi avaliada pelo Escore de Beighton, e as voluntárias foram distribuídas, conforme o escore obtido, em dois grupos: com e sem hipermobilidade. A articulação temporomandibular foi avaliada por meio do instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares, e a avaliação oclusal compreendeu a classificação de Angle, presença de sobremordida, sobressaliência e mordida cruzada, padrão de desoclusão e interferências oclusais. Resultados 43 mulheres participaram voluntariamente da pesquisa, 17 no grupo com hipermobilidade e 26 no grupo sem hipermobilidade. A frequência de ruídos articulares e de desvio na abertura da boca foi maior no grupo com hipermobilidade (52,9% versus 38,5% e 76,5% versus 50%, respectivamente), sem diferença significante. Quanto à oclusão, nenhuma voluntária apresentou uma oclusão ideal e não se verificou diferença significativa na Classe de Angle entre os grupos. As alterações na oclusão obtiveram percentual maior no grupo com hipermobilidade (29,4% de sobremordida, 47,1% de sobressaliência e 17,6% de mordida cruzada), sendo que a mordida cruzada apresentou diferença estatística entre os grupos. Conclusão A hipermobilidade não influenciou a oclusão e as amplitudes de movimentos mandibulares nas mulheres avaliadas. Contudo, o maior percentual de ruídos articulares e de desvio não corrigido apresentado pelo grupo com hipermobilidade, mesmo sem diferença entre os grupos, pode constituir um indício de relação entre hipermobilidade e disfunção temporomandibular.
Aim: To investigate the electromyographic activity of masticatory muscles in women with myogenic or mixed TMD treated with ultrasound and ultrasound associated with stretching. Methods: Sixteen women with myogenic or mixed TMD, according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder (RDC/TMD), participated in the study. The patients were evaluated using surface electromyography (sEMG) of the masseter and anterior temporalis muscles, during maximum intercuspation, before and immediately after application of therapeutic resources. All patients were treated by ultrasound (US), ultrasound associated with stretching and placebo ultrasound, by turns, once a week with a one-week minimum interval between them. Results: There was greater symmetry of the masseter muscle electrical activity after ultrasound associated with stretching (p=0.03). The electromyographic values for the maximum intercuspation as well as the symmetry of anterior temporal muscle (p=0.47, p=0.84, p=0.84) and anteroposterior coefficient (p=0.07, p=0.84, p=0.57) showed no statistically significant difference after the intervention, placebo, ultrasound and ultrasound with stretching. Conclusions: These results indicate that a single application of ultrasound and ultrasound associated with stretching were not able to modify the activity pattern of the masticatory muscles during maximum intercuspation, except the symmetry of the masseter muscle that increased with the last, in women with myogenic or mixed temporomandibular disorder.
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