Introduction:Little information regarding hepatitis B virus (HBV) and hepatitis C virus (HCV) infections among Brazilian female prisoners exists. This study investigated the prevalence and risk factors associated with HBV and HCV infections and identified viral genotypes among female prisoners in Goiás, Central Brazil. Methods: Women incarcerated in the largest prison in the State of Goiás were invited to participate in the study. All female prisoners were interviewed and tested for the detection of hepatitis B surface antigen (HBsAg), antibodies against HBsAg (anti-HBs), against hepatitis B core antigen (anti-HBc), and antibody against HCV (anti-HCV) by ELISA. HBsAg and anti-HCV positive samples were tested for HBV DNA and HCV RNA and genotyped, respectively. Results: Participants (n=148; 98.6%) completed the study with an overall HBV prevalence of 18.9%. Age >30 years, a low education level, sex with a sexually transmitted diseases carrier, and a male sexual partner serving in the same penitentiary were associated with HBV infections. Only 24% of the women were anti-HBs positive suggesting previous HBV vaccination. Nine female prisoners (6.1%) were anti-HCV positive. Age >40 years, injecting drug use and length of incarceration were statistically associated with anti-HCV antibodies. Five samples were HCV RNA positive and classified as genotypes 1 (subtypes 1a; n=3 and 1b; n=1) and 3 (subtype 3a; n=1). The HBsAg-reactive sample was HBV DNA positive and genotype A. Conclusions: These findings highlight the necessity of public policies to control hepatitis B and C infections and emphasize the importance of hepatitis B vaccination in prison environments.
O objetivo deste estudo foi avaliar alterações lipídicas após o tratamento com o extrato alcoólico concentrado do cajá (Spondias mombin L.) em ratos (Wistar) com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. A avaliação foi realizada em 14 ratos Wistar, divididos em 4 grupos, diferidos pela dieta e tratamento com extrato dos frutos de cajá, sendo: controle (CT), acesso a ração padrão; hirperlipídico (HL), acesso a ração hiperlipídica; controle + extrato (CT+E), acesso a ração padrão com adição do extrato; hirperlipídico + extrato (HL+E), acesso a ração hiperlipídica com adição do extrato. Para avaliação do perfil lipídico foram obtidos os níveis séricos de triglicérides, colesterol total e lipoproteína de alta densidade (HDL) através de dosagens bioquímicas. A partir destas dosagens foi realizado o cálculo das frações da lipoproteína de baixa densidade (LDL) e lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) através da equação de Friedewald. As análises estatísticas foram realizadas por meio de Análise de Variância (ANOVA), seguida por teste de Tukey, sendo considerados valores p < 0.05 significativos. Não se observou diferenças significativas nos níveis de triglicérides, colesterol total, HDL, LDL e VLDL entre os respectivos grupos CT (63,7 ± 11,3mg/dL; 35,0 ± 3,5mg/dL; 16,0 ± 2,1mg/dL; 6,3 ± 2,4mg/dL; 12,7 ± 2,3mg/dL), HL (110,0 ± 23,2mg/dL; 47,7 ± 2,6mg/dL; 11,3 ± 0,9mg/dL; 14,3 ± 7,3mg/dL; 20,0 ± 4,6mg/dL), CT + E (64,8 ± 7,6mg/dL; 41,8 ± 3,6mg/dL; 15,8 ± 4,3mg/dL; 13,1 ± 1,8mg/dL; 13,0 ± 1,5mg/dL) e HL + E (125,3 ± 24,2mg/dL; 58,5 ± 12,5mg/dL; 23,3 ± 1,1mg/dL; 10,2 ± 8,6mg/dL; 25,1 ± 4,8mg/dL). A partir disso, o estudo não evidenciou alterações relevantes no perfil lipídico dos ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. Além disso, não houve comprovação de efeitos hipolipêmicos do extrato alcóolico concentrado dos frutos de cajá.
O modelo de obesidade em ratos por meio de uma dieta hiperlipídica têm se consolidado, sendo relevante compreender os componentes da hereditariedade nesta enfermidade. Através do hemograma é possível avaliar os elementos sanguíneos e as células responsáveis pela defesa do organismo, incluindo a morfologia e interpretação das mesmas. Compreender estes fatores em ratos descendentes de mães obesas poderia contribuir na compreensão dos mecanismos imuno-hematológicos envolvidos na obesidade e na hereditariedade. Com isso o objetivo deste estudo é avaliar os parâmetros hematológicos e leucocitários de ratos alimentados com dieta hiperlipídica descendentes de mães obesas. Foram utilizadas 20 ratas Wistar (peso inicial 200g) alimentadas com dieta padrão (CT) ou com dieta hiperlipídica (HL). Posteriormente, alocou-se 3 fêmeas com 1 macho por 4 dias, certificando o cruzamento. Após 23 dias do nascimento da ninhada, foi feita a separação da prole em 4 grupos com 5 animais cada, e submetidos à dieta HL ou CT. Ficando então os grupos CT, CT+ HL, HL, HL + CT. Após 20 semanas de dieta, os animais foram anestesiados e tiveram peritônio exposto para coleta de sangue, que serviu para a realização e análise do hemograma, por diferenciação celular. Todos os procedimentos foram realizados de acordo com as diretrizes da utilização de animais para fins científicos (Lei 11.794/08), e protocolada no CEUA sob o n° 9062310117. As ratas HL tiveram um ganho de peso significativamente maior a partir da 10ª semana, comparando as ratas CT. Já em relação à prole, após 13 semanas, o grupo HL obteve um ganho de peso maior em relação aos demais grupos: CT: 144,8 ± 12,15 g; CT+HL (ratos descendentes de mães CT alimentados com ração HL): 138,6 ± 5,34 g; HL+CT (ratos descendentes de mães HL alimentados com ração CT): 152,2 ± 5,23 g; HL 161 ± 10,75 g. Nos parâmetros hematológicos da prole, foi observada diferença entre o grupo CT e experimental, os monócitos apresentaram uma redução significativa de 1,6± 0,89, hemoglobina 13,8 ± 1,07, hematócrito 37,9 ± 5,51 nos grupos que receberam dieta CT comparado à CT+HL, VCM apresentou aumento de 50,4 ± 0,55 no grupo CT e 53,5 ± 0,58 na dieta HL. Dentro das condições experimentais deste trabalho e com base nos resultados obtidos, conclui-se que a dieta hiperlipídica é capaz de induzir a obesidade, com capacidade de influenciar a proliferação e a diferenciação hematopoiética, porém a prole alimentada com ração padrão (CT) consegue adaptar a dieta independente do fator hereditário em relação à obesidade.
A Chlamydia trachomatis é a bactéria sexualmente transmissível mais comum no mundo. Trata-se de um patógeno intracelular obrigatório gram-negativo, com os sorotipos D e K1 responsáveis por infecções no trato genital. A C. trachomatis acomete principalmente mulheres jovens em idade reprodutiva e é fortemente associada a comportamentos de risco e idade menor que 25 anos. A infecção é assintomática em cerca de 77% das mulheres e 68% dos homens, o que dificulta o diagnóstico e tratamento precoce. Quando não diagnosticada e tratada, a C. trachomatis pode acender o trato genital inferior e atingir útero, tubas uterinas e ovários, o que resulta em doença inflamatória pélvica (DIP). A DIP está associada a infertilidade de fator tubário, gravidez ectópica, morte fetal intrauterina, aborto espontâneo e natimortalidade. O objetivo deste trabalho foi verificar as evidências científicas relacionadas a associação entre infecção por C. trachomatis, infertilidade feminina e suas consequências na saúde da mulher. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo revisão bibliográfica sistemática. Para a pesquisa de artigos, foram utilizadas as plataformas PubMed/Medline e Scielo e foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos. A revisão foi realizada de acordo com a recomendação PRISMA (Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análise) e utilizado a ferramenta Joana Briggs Institute Appraisal Tools (JBI), para eliminar o risco de viés. Foram utilizadas as seguintes palavras chaves “Chlamydia trachomatis”, “infertility” e “female”. Os estudos apresentados enfatizam o impacto da C. trachomatis no trato genital feminino e a necessidade de intervenções médicas seguras e rápidas.
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