Objetivo: Analisar por meio de uma revisão narrativa sobre os cuidados odontológicos no atendimento aos pacientes diabéticos. Revisão bibliográfica: O diabetes é um distúrbio metabólico heterogêneo, de etiologia múltipla, caracterizado pelo aumento dos níveis glicêmicos no sangue resultante da produção insuficiente de insulina pelo pâncreas, por se tratar de uma doença crônica e irreversível, caracterizada por uma infinidade de complicações locais e sistêmicas como hipoglicemia, hiperglicemia, aterosclerose, retinopatia, nefropatia, neuropatias, úlceras diabéticas e o aumento da suscetibilidade a infecções. Com isso, evidências correlacionadas a odontologia, ressaltam que existe uma interligação entre pacientes diabéticos e o desenvolvimento de periodontopatias assim como implicações imunológias e alterações nas citocinas pró-inflamatórias, as quais afetam significativamente o processo de cicatrização de feridas cirúrgicas e a saúde dos tecidos da cavidade oral. Considerações finais: Nesse cenário, é de crucial importância o conhecimento do diabetes e suas complicações orais e sistêmicas, pelos Cirurgiões Dentistas (CD), antes de iniciar qualquer protocolo de tratamento em pacientes portadores dessa patologia, para que possa se cercar dos cuidados necessários a fim de evitar problemas que possam afetar permanentemente a vida dessas pessoas.
A mandíbula possui uma resistência considerável às forças aplicadas em sua estrutura, porém quando algum desses esforços são superiores ao suportado pela mandíbula, resultam em fraturas. A fratura mandibular, em específico quando ocorre no ângulo da mandíbula, é uma complicação rara quando associada a planejamento e técnica cirúrgica corretamente aplicada. Embora seja multifatorial, é mais comum que ocorra quando a força que excede a região de localidade do dente proposto é maior que a resistência do osso que o suporta, podendo incluir também a idade do paciente, gênero, tamanho e posição, compactação, infecções pré-existentes e lesões ósseas. As complicações pósoperatórias mais comuns da cirurgia do terceiro molar inferior são: lesão sensorial do nervo alveolar inferior, inflamação e dor. Portanto, ao compreender a estrutura anatômica e classificação dentária dos dentes relevantes, a realização de um planejamento cirúrgico correto utilizando exames clínico e radiográfico, é primordial para se evitar a fratura mandibular. À vista do que foi mencionado o objetivo desse trabalho é revisar a literatura científica sobre fratura de ângulo da mandíbula associada à exodontia de terceiros molares.
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