Objetivo: avaliar o grau de amplitude de movimento da articulação do tornozelo em crianças com paralisia cerebral, do tipo diparesia e tetraparesia espástica, após a aplicação de toxina botulínica tipo A em músculos gastrocnêmios, seguida por fisioterapia. Método: estudo observacional e transversal, avaliando 10 crianças, de ambos os sexos, faixa etária de 2 a 7 anos, sendo 5 diparéticas e 5 tetraparéticas do tipo espástica, com presença de equinismo bilateral. Realizadas 3 avaliações em intervalos pré e pós bloqueio, sendo que o grau de mobilidade do tornozelo, obtido através da goniometria articular. Resultados: constatou-se que a injeção intramuscular de toxina otulínica do tipo A aumentou o grau de movimento da articulação do tornozelo e, ainda, aumentou a pontuação na escala de atividades dinâmicas. Conclusão: a toxina botulínica tipo A combinada ao tratamento fisioterapêutico é um método eficaz no processo de reabilitação de pacientes que apresentam espasticidade por seqüela de PC. DESCRITORES: paralisia cerebral; espasticidade; toxina botulínica tipo A; fisioterapia.
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