Objetivo: Relatar a experiência de graduandos da área da saúde de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, integrantes de uma Liga acadêmica interprofissional, fundada no ano de 2020, durante a pandemia do coronavírus. Relato de experiência: A presente Liga é composta por estudantes de nove cursos de graduação de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Informática Biomédica, Medicina, Nutrição e Metabolismo, Odontologia e Terapia Ocupacional. É um espaço para o aprendizado que vai além dos assuntos usualmente discutidos em sala de aula que, na maioria das vezes, são focados em assuntos uniprofissionais. A implementação das práticas nesse primeiro ano mostrou-se desafiadora, principalmente porque exigiu dos estudantes uma considerável desenvoltura para a implementação de todas as atividades de forma remota. Grande parte dos integrantes da liga não chegaram a se conhecer pessoalmente e/ou não vivenciaram aulas presenciais. Considerações finais: Os recursos utilizados (TICs) levaram a maior integração entre os membros da entidade acadêmica, bem como o alcance de um público mais amplo e diversificado.
RESUMO Objetivo Desenvolver e validar histórias infantis voltadas para a educação em saúde na Fonoaudiologia. Método Estudo transversal, descritivo, quali-quantitativo de duas etapas. 1ª) elaboração de 10 histórias infantis, questões norteadoras, notas explicativas e ilustrações. 2ª) validação por juízes (fonoaudiólogos, educadores e familiares) em duas fases. Na primeira, a amostra foi composta por 42 juízes e na segunda por 28. Para acessar os materiais e o questionário de validação, foi disponibilizado um website. O questionário investigava os dados pessoais dos juízes e a percepção dos juízes em relação ao conteúdo, ao vocabulário, às ilustrações, à estrutura e à motivação dos materiais. Utilizou-se escala Likert de concordância de cinco pontos, com espaços para sugestões em cada questão. A análise quantitativa ocorreu por meio do Índice de Validade do Conteúdo e do Coeficiente de Validade de Conteúdo. A análise qualitativa ocorreu a partir dos comentários feitos pelos juízes. O índice mínimo de concordância entre os juízes sobre a decisão de alterar ou não os materiais foi de 80%. Resultados A primeira fase apontou necessidade de modificar três títulos e dois vocabulários (bullying e dique), e de aumentar a idade mínima sugerida para acesso aos materiais para cinco anos de idade. A segunda fase revelou boa aceitabilidade em todas as mudanças realizadas. Conclusão Os materiais elaborados foram validados e podem ser usados como ferramentas de educação em saúde por fonoaudiólogos e educadores, e também pelos familiares.
Purpose Developing and validating children’s stories focused on health education in Speech, Language, and Hearing Sciences. Methods Cross-sectional, descriptive, quali-quantitative two-step study. 1st) elaboration of 10 children’s stories, guiding questions, explanatory notes, and illustrations. 2nd) validation by judges (speech therapists, educators, and familiar) in two phases. In the first, the sample consisted of 42 judges and in the second, 28. To access the materials and the validation questionnaire, a website was made available. The questionnaire investigated the judges’ personal data and the judges’ perceptions regarding the contents, vocabulary, illustrations, structure, and motivation of the materials. A five-point Likert scale of the agreement was used, with spaces for suggestions in each question. The quantitative analysis was done using the Content Validity Index and the Content Validity Coefficient. The qualitative analysis was based on the comments of the judges. The minimum rate of agreement among the judges on the decision to change or not change the materials was 80%. Results The first phase pointed out the need for modifications in three titles and two vocabularies (bullying and dyke), and the need for increasing to five years of age the minimum age for access to the materials. The second phase revealed good acceptability in all changes made. Conclusion The materials developed were validated and can be used as health education tools by speech therapists and educators, as well as parents.
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